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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Liderança - Programa Mundo S/A (Globo News)

liderar pessoas e obter os melhores resultados é o desejo de muitos gestores, gerentes e supervisores de equipes. Porém, nem todos os profissionais adotam um estilo de liderança participativa e focada em resultados. Há até que diga que liderança é algo nato, não pode ser aprendido? Você concorda?

Assista os vídeos abaixo e perceba um novo estilo de liderar pessoas a realizar tarefas com resposabilidade, boa vontade e em prol da satisfação e do bem comum.

Episódio 1:



Episódio 2:



"Exerça a liderança gerando conhecimento e autonomia a seus colaboradores"

Lembre-se:
"Os líderes mais produtivos não são aqueles que formam liderados, mas sim, aqueles que formam outros líderes"

Fonte: Globo News - Programa Mundo S/A

Paulo Henrique 

Liderança Feminina - Essencial para as atuais organizações

Valor compartilhado gera ciclo de benefícios para empresa e comunidade


Empresas híbridas devem ter foco estratégico para transformar custos em ações sociais valiosas

A sustentabilidade ganha atenção das empresas, mas os investimentos no plano social ou ambiental não faz sentido se atentar contra os objetivos econômicos de uma empresa. Por isso, surgem as empresas híbridas, capazes de realizar ações sustentáveis que gerem retorno econômico.

Para Newton Figueiredo, presidente Sustentax, em grandes empresas as ações possuem maior impacto, mas o objetivo continua a ser o de gerar retorno econômico. A mineradora Vale, por exemplo, atua em um segmento de grande interferência nos recursos naturais e conta com mecanismos de compensação ambiental previstos por lei.

Mas ao mesmo tempo em que empresas estabelecidas reforçam marcas e resultados com uma atuação mais sustentável, empresas do terceiro setor também podem ser bem sucedidas ao adotar o modelo híbrido.

Entretanto, é preciso entender a necessidade de se ter uma nova estrutura administrativa, que pagasse como em empresas privadas e possuísse políticas de RH e retenção de talentos.

Dicas para desenvolver o “hibridismo”

O professor Thomas Wood, da FGV-SP, relaciona em seu trabalho alguns tópicos que devem ser considerados e seguidos para aproximar uma empresa de um modelo de gestão híbrido:
•    Enfatizar e disseminar a história da organização ou organizações envolvidas. Identificar sua origem, principais marcos e eventos que permitam compreender a dinâmica e formação de características híbridas dentro do grupo;
•    Identificar grupos presentes na organização, assim como entender o espaço que ocupam. O mapeamento auxilia o entendimento de motivações e ações, ajudando a definir a melhor estratégia;
•    Identificar manifestações de hibridismo dentro do sistema objetivos da empresa (modelos, processos e procedimentos), bem como em sistemas subjetivos (cultura da empresa, identidade organizacional e discurso). O estudo permite encontrar focos nos quais a personalidade híbrida da empresa se manifesta com maior força;
•    Identificar possíveis pontos de conflito que possam ser gerados com a manifestação de caráteres híbridos;
•    Definir a melhor estratégia de intervenção.

Ciclo de benefícios

Segundo Figueiredo, grande parte dos gestores brasileiros ainda confundem Responsabilidade Social Empresarial (RSE) com filantropia.

Ele alerta que o modelo de negócios de uma empresa híbrida funciona quando as ações sociais são vistas como investimentos que geram benefícios sociais e retorno para a corporação, como no modelo de valor compartilhado proposto e gerado sob três formas, segundo Michael Porter,: reconceber produtos e serviços; redefinir a cadeia de valor; criação de ‘clusters’.

Redução de riscos

Empresas híbridas aprendem a investir na solução de problemas. “Na medida em que cada parte interessada passa a ter influência na taxa de risco da empresa, gerar valor a essas partes se torna condição de obtenção do seu resultado”, afirma João Francisco de Carvalho, presidente da consultoria em sustentabilidade The Key.

Para ele, o investimento social estratégico leva em conta o público que será atendido, as parcerias a serem estabelecidas, a natureza da atividade da empresa e a região onde serão implementadas as ações.

Portal HSM
19/12/2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Motivação das Aves

A busca pelas ideias que estão fora da empresa ajuda a reduzir tempo investido por colaboradores em pesquisa  e projetos. Leia mais.

A criação de ideias fora da empresa, a chamada Inovação Aberta, além de acelerar processos de inovação também os tornam mais produtivos. Esse movimento identificado pelo professor Henry Chesbrough, da universidade de Berkley, na década de 60, tem economizado tempo e dinheiro de muitas empresas, que buscam insights fora de casa. Isso porque, soluções trazidas de fora levariam muito mais tempo para serem desenvolvidas internamente.

Para o consultor e especialista em Produtividade Christian Barbosa, a Inovação Aberta ou a Terceirização de Ideias traz agilidade para a empresa, estimula equipes e aumenta a eficiência financeira. “É mais rápido criar as ideias fora da empresa do que dentro. É uma competição sadia entre o time interno e as pessoas de fora, pois estimula a equipe a ser mais produtiva para acatar as sugestões externas”, explica.

Outro ganho é a eficiência financeira, pois quando a empresa inova rápido, o retorno financeiro também vem mais rápido. Um exemplo é as empresas de software, que ao abrir o código da programação, recebe a colaboração de outros desenvolvedores. “Este processo é mais eficaz, pois aprimora um produto quando um usuário coloca suas próprias ideias e identifica problemas”, afirma Christian.

Vantagens para a empresa

Para as empresas, a economia em tempo é significativa, pois diferentes projetos podem ser desenvolvidos simultaneamente por várias empresas e posteriormente aproveitados por outras.
Algumas companhias brasileiras já seguem o caminho de buscar insights fora de casa. A Electrolux, desde 2003 promove concursos chamados Design Lab em todo o mundo, e na edição de 2011 recebeu 1300 projetos sobre o tema “Mobilidade Inteligente”.

“Esse concurso provoca jovens estudantes e recém formados de todo o mundo com temas desafiadores. É vantajoso para nós e para nossos fornecedores, pois nos mostra como essa juventude pensa o futuro”, relata Julio Bertola, diretor do centro de design da Electrolux no Brasil. Apesar do alto grau de inovação dos projetos, Bertola vê os concursos como um termômetro: “não são projetos para serem colocados no mercado hoje, são para mostrar uma tendência”.

E você, conhece cases de empresas que conseguiram reduzir seu tempo e aumentar sua produtividade utilizando a Inovação Aberta? Compartilhe aqui.

Portal HSM
08/09/2011

Empatia e emoção como modelos de negócio


 
Jagdish Sheth defende a construção de modelos alicerçados em valores como empatia e sob a ótica do novo capitalismo

Companhias amadas e admiradas por seus clientes e por seus acionistas e colaboradores possuem muito mais chances de atender bem ao mercado e manter negócios que sejam sustentáveis.

Partindo desse princípio, o professor birmanês Jagdish Sheth, da Goizueta Business School, da Emory University, na Georgia, Estados Unidos, inicia seu trabalho rumo à teoria das “empresas mais amadas” (adaptado do inglês Firms of Endearment). O especialista falará no Fórum HSM de Gestão & Liderança, em março do ano que vem.

Na definição do professor, essas empresas abraçam valores de afeto, cooperação, autenticidade, empatia e reciprocidade para gerar lealdade e alinhamento estratégico entre seus acionistas e empregados.

O modo com que essas empresas atendem necessidades tangíveis e intangíveis de seus mantenedores as tornam mais preparadas para enfrentar períodos difíceis e colher lucros em períodos de bonança.

Novas regras em um novo capitalismo

A economia de consumo está passo a passo abandonando seu ciclo de materialismo desenfreado. A mudança leva acionistas a exigir de empresas maior atenção e compromisso social, ao mesmo tempo em que consumidores muitas vezes “boicotam” empresas que não demonstrem dedicação a esses novos valores.

É necessária a mudança de valores dentro das companhias, rumo ao caráter de “empresa amada”, mesmo que houver alguns mitos em relação às mudanças de comportamento necessárias para criação de relações de afeto e lealdade entre clientes e investidores:

•    O medo é um forte impulsionador de mudanças;
•    Dar as pessoas dados de fácil comprovação é uma técnica eficiente para estimular mudanças de comportamento;
•    Mudanças mais lentas são mais eficientes que as repentinas;
•    Após certa idade, as pessoas não mudam.

Para Sheth, a mudança rumo à criação de empresas admiradas só pode ocorrer se as companhias reconhecerem o fato de que toda a realidade possui caráter pessoal e é influenciada por relações afetivas.

Admiração em diversas esferas

A criação de empresas amadas passa por novos paradigmas de postura entre diversas esferas, segundo Sheth, entre elas as massas, os funcionários e colaboradores e também acionistas, sócios e parceiros.

Na esfera das massas e do consumidor, Sheth fala a respeito de uma nova era de desordem, onde o poder da informação está nas mãos das massas e o conceito de “formador de opinião” se tornou descentralizado.

Qualquer um pode formar opiniões e difundi-las tendendo ao infinito. O diálogo tomou o lugar da comunicação unilateral, exigindo novos princípios por parte das empresas:

•    Estabelecimento de relacionamentos positivos (ou reforço de existentes) antes mesmo de se avançar sobre os negócios;
•    Demonstração da possibilidade de falhas e da vontade de corrigi-las;
•    Adotar uma empatia recíproca, inclusive mostrando unicidade dessa empatia entre acionistas e investidores;
•    Conduzir diálogos com reciprocidade e transparência.

A nova realidade não atinge apenas o consumidor, mas as massas que conduzem o trabalho diário nas companhias.

Sheth fala a respeito do declínio e queda da mão-de-obra assalariada enquanto conceito capitalista. As pessoas hoje querem mais do que salários, querem estar satisfeitas em suas necessidades sociais e também encontrar significado no trabalho que realizam.

Por isso, empresas amadas são lugares agradáveis e interessantes para se trabalhar e podem se dar ao luxo de ser seletivas em seu processo de recrutamento. Sheth acredita que quatro elementos podem gerar confiança e amabilidade em colaboradores:

•    Respeito ao individual – considere o funcionário como um ser único e o encoraje a participar das decisões;
•    Transparência – divida o bom e ruim com seu colaborador;
•    Estímulo ao trabalho em equipe;
•    Compromisso – conceda autoridade e responsabilidades em igual medida.

Sheth comenta, ainda, três características-chave que constituem o ambiente de trabalho em empresas amadas: a diversão, o equilíbrio e flexibilidade e a qualidade de vida.

Por fim, Sheth coloca a emoção como modelo de negócios. Segundo ele, entre acionistas e sócios de uma companhia, há o contrato legal, formalizado e compromissado com resultados financeiros, quantitativo e explícito.

Contudo, não se pode deixar de lado o contrato emocional: mais e mais as pessoas investem em empresas nas quais confiam e com as quais se identificam, e isso reflete valores qualitativos, implícitos e intangíveis.

Portal HSM
05/12/2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Estique seus Limites - Daniel Godri

Um dos mais renomados palestrantes motivacionais do Brasil, Daniel Godri ensina como as pessoas devem agir para ter mais produtividade e superar seus limites. É importante perceber as atitudes e os comportamentos que muitas vezes nos deixam acomodados ou improdutivos.

Seja pró-ativo e desenvolva mecanismos capazes de Esticar seus limites e Superar suas Expectativas!!!

Assista o video



Comportamento do consumidor Brasileiro

Comportamento do consumidor Brasileiro
Por Paulo Henrique

Nos últimos anos podemos perceber as mudanças de postura do consumidor brasileiro. Surgiu uma nova classe, chamada de “Nova Classe Média”, responsável por 44% do consumo de produtos e serviços no mercado.
Com o advento da globalização mundial e um aumento crescente da competitividade de mercado, as atuais organizações tiveram que mudar suas estratégias e adaptar-se a uma nova realidade do mercado. Público que antigamente não eram tidos como alvo das empresas, passaram a ser consumidores em potenciais, forçando as organizações a desenvolverem programas e ações comerciais capazes de oferecer vantagens e atrair esta demanda.
Empresas do varejo de eletrodomésticos, CIAs Aéreas, lojas de grife, entre outras, passaram a ter como Target de mercado, os consumidores das classes C e D. Impulsionadas por um crescente aumento de demanda e pela necessidade de obter uma maior diversificação de seu público, visando minimizar a competitividade de mercado, estas empresas tem personalizado suas ações, buscando atender necessidades específicas do consumidor.
Não podemos deixar de falar também do crescimento dos padrões de exigência e da mudança no conceito de qualidade de produtos e serviços. Independentemente da classe social ou econômica dos indivíduos, todos querem obter produtos que garantam sua satisfação e atendam suas necessidades. Desta forma os consumidores formam em suas mentes o conceito de qualidade de um determinado produto ou empresa, onde este é definido de acordo com o grau de satisfação dos consumidores, caracterizando o padrão de excelência de uma organização.
Para obter diferenciação neste mercado de constantes mudanças, as atuais organizações devem investir em mecanismos capazes de obter e armazenar informações relacionadas aos agentes do mercado (público-alvo, política de mercado, concorrência, rede de fornecedores e parceiros, etc.), visando sustentabilidade e crescimento do seu poder de competição.

Paulo Henrique Freitas, Bacharel em Turismo. Especialista em Administração e Marketing, Consultor empresarial e professor de cursos de graduação tecnológica nas áreas de Marketing, gestão e Recursos Humanos.  

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Moodle - Ambiente virtual de aprendizagem

O Moodle é um Sistema Open Source de Gerenciamento de Cursos - Course Management System (CMS), também conhecido como Learning Management System (LMS) ou um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Tornou-se muito popular entre os educadores de todo o mundo como uma ferramenta para criar sites de web dinâmicos para seus alunos. Para funcionar, ele precisa ser instalado em um servidor web, em um de seus próprios computadores ou numa empresa de hospedagem.

 

O que é o Moodle?

O foco do projeto Moodle é sempre a disponibilizar aos educadores as melhores ferramentas para gerenciar e promover a aprendizagem, mas há muitas maneiras de se utilizar o Moodle:
  • O Moodle possui características que lhe permitem usabilidade em grande escala para centenas de milhares de estudantes, mas também pode ser usado para uma escola primária ou um entusiasta da educação.
  • Muitas instituições utilizam como plataforma para realização de cursos totalmente on-line, enquanto outros simplesmente usam como contato em seus cursos (conhecido como blended learning).
  • Muitos de nossos usuários gostam de usar os módulos de atividade (como fóruns, wikis e bancos de dados) para construir comunidades amplamente colaborativas de aprendizagem em torno de seu tema (na tradição construcionista social), enquanto outros preferem utilizar o Moodle como um meio de fornecer conteúdo aos alunos (tais como pacotes padrão SCORM) e avaliar a aprendizagem utilizando tarefas ou testes.
Para obter Mais informações acesse:
http://moodle.org/
Fonte: Moodle.org

Empreendedorismo à brasileira

Pesquisas e o nosso cenário econômico indicam que o Brasil se tornou mesmo o país das startups nos últimos anos. Além do jeito brasileiro de empreender, que envolve um certo pragmatismo e coragem, muitos jovens empreendedores dos EUA e da Europa têm trocado a crise dos seus países pelas possibilidades brasileiras.
Os investimentos externos também cresceram. Dados do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-EAESP mostram que o investimento estrangeiro em empresas brasileiras chegaram a US$ 36 bilhões em 2009. Cinco anos antes eram apenas US$ 6 bilhões.
Sim, o momento é mesmo promissor e sustentável, sem exageros, mas otimista. Em um debate recente, ocorrido durante a HSM ExpoManagement 2011, sobre o empreendedorismo brasileiro, chegou-se a conclusão que esse perfil de empresário vem se organizando melhor. O empreendedor sempre existiu, mas na última década tem buscado mais apoio, conhecimento e investidores.
Bob Wollhein, sócio da Sixpix e especialista em empreendedorismo, compartilha desse pensamento e costuma reforçá-lo em suas palestras, destacando as características mais fortes dos nossos empreendedores. Certamente somos um povo com jogo de cintura, que não desiste fácil, com bastante garra e energia para sair de crises.
Veja aqui entrevista com Bob Wollhein sobre o jeito de empreender.
Um ponto negativo do empreendor brasileiro ainda é o medo de compartilhar suas ideias. Ele não está acostumado a isso e para crescer, compartilhar é imprescindível. É dessa troca de ideias que pode surgir o investidor ideal, o parceiro e a possibilidade de inovar. Mas também temos o que ensinar: o diferencial de um comportamento mais flexível.
Alguns empreendedores como Leo Xavier (Pontomobi) e Flávio Pripas (BYMK) que também participaram do debate durante a ExpoManagement 2011 levantaram alguns pontos comuns ao cotidiano das startups que valem como reflexão:
  • O futuro é imprevisível.
  • Arriscar-se é fundamental.
  • Crescer depende de parcerias.
  • Definir até onde se pode ir e qual o limite de perdas é vital.
Quem quer empreender precisa testar todas as possibilidades, além de buscar sócios que tenham cumplicidade e o investidor certo. Só se consegue isso tentando.

Fonte: Portal HSM

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Competência emocional ainda é ponto fraco de gestor brasileiro


Sem diretrizes comportamentais, líderes falham em questões como autocontrole emocional, autoconfiança e comunicação

Seja como funcionário ou como chefe muitos profissionais se perguntam porquê acabam não apresentando o mesmo desempenho que possuíam antes de serem promovidos a posições de gestão.

Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC), no ano passado, com 1.200 profissionais em níveis gerenciais de empresas brasileiras, mostrou que grande parte daqueles que ocupam cargos de liderança, apesar de reconhecidos por sua inteligência cognitiva, são vulneráveis emocionalmente, de modo incompatível com os cargos que assumem.

Marta Campello, coordenadora do estudo e professora da FDC nas áreas de administração e psicologia, afirma que as competências incluem não apenas aspectos cognitivos, como a capacidade de gerar resultados, mas também aspectos emocionais, como a capacidade de relacionamento.

 “Se um líder consegue reconhecer o que lhe causa raiva, por exemplo, conseguirá administrar esta emoção e, de forma racional, controlar suas ações. Ter habilidades para reconhecer emoções em si e nos outros e saber monitorá-las é o que define a inteligência emocional”, explica Marta.

Emoção X Razão X Conhecimento

No livro “Trabalhando com a Inteligência Emocional” o autor Daniel Golleman aponta que a inteligência emocional representa 90% das diferenças entre gestores de destaque e os demais, e aponta como principais características destes líderes a influência, a chefia de equipe, o impulso para realização e a autoconfiança.

Para Marta, tais características são essenciais, mas muito difíceis de ser encontradas entre as lideranças das organizações. “Faltam competências na área pessoal e esses líderes acabam falhando em suas funções porque são escolhidos para ingressarem em um cargo de gestão sem terem preparo comportamental para isso”, avalia.

No estudo realizado pela FDC, por exemplo, enquanto os líderes avaliaram a autoconfiança como sendo uma de suas melhores competências emocionais, ao mesmo tempo citando autoconhecimento como uma das competências com as quais menos se identifica, algo paradoxal para Marta.

Goleman alerta para a atuação efetiva do RH no treinamento e no estabelecimento de métodos para novos líderes vai além de “programas de treinamento que dão às pessoas oportunidade para praticarem a desejada competência por meio de simulações dirigidas, jogos, teatralizações e outros métodos semelhantes podem constituir um bom começo para a prática”.

Já para Marta, as empresas carecem de indicadores de liderança mais claros, com o estabelecimento de métricas que permitem a avaliação e um melhor desenvolvimento destes profissionais.

Portal HSM
18/11/2011

Cinco passos para unir pessoas e criar grandes empresas


Criador da reengenharia, James Champy, fala sobre como unir pessoas e criar grandes corporações

O americano James Champy revolucionou os processos de gestão empresarial e de pessoas há cerca de 20 anos, mas suas lições sobre o fator humano entre líder, colaborador e clientes se mostram atuais.

Champy enumera cinco características que transformam empresas e equipes em referências de mercado:
•    Ambição – os líderes de toda grande empresa devem possuir uma ambição em comum com sua companhia, geralmente uma que atenda a uma necessidade não satisfeita de seus clientes;
•    Cliente – boas companhias são constituídas por pessoas atentas às necessidades do cliente, muitas vezes surgindo a partir delas;
•    Foco – grandes empresas e equipes permanecem focadas no que sabem fazer de melhor, crescendo em território conhecido. Champy defende a definição clara de escopo para os negócios de uma empresa - na dúvida, concentre esforços onde está seu expertise;
•    Execução – grandes equipes e empresas não apenas são eficientes em suas entregas, mas também dedicadas. Champy defende a execução de uma forma mais ampla, que engloba desde a proposição até a etapa de entrega;
•    Inspiração – companhias inteligentes mantêm todos os seus colaboradores engajados nos negócios, desde a criação até a entrega. “As ideias não correm apenas de cima para baixo, mas também vêm de baixo para cima ou em qualquer outra direção”, diz Champy, defendendo um fluxo de ideias que pode também ter origem entre os colaboradores.

Pai da reengenharia
James Champy, juntamente com o também americano Michael Hammer, criou no início da década de 1990 o conceito de reengenharia, um método de manter a competitividade e metas de uma empresa.

A reengenharia analisa o valor de cada processo ou atividade desempenhada por colaboradores, eliminando ou readequando aquelas que não trazem valor para a organização ou para os clientes. O método consiste basicamente de quatro etapas:

•    Preparação – lista processos e atividades da empresa, seleciona aqueles a serem redefinidos e mobiliza recursos para o projeto;
•    Planejamento – alocação de tempo, recursos e pessoas. Estruturação de equipes e distribuição de tarefas;
•    Implementação – analisa processos selecionados (liderança, envolvidos, pontos fracos e fortes) e os reinventa segundo novas metas, avaliando o impacto e riscos e implementando o novo processo;
•    Avaliação – medição e comunicação dos resultados da mudança.

Liderança – resistente à web 2.0
“Como muitos executivos, eu uso tecnologias avançadas para administrar e fazer meu trabalho”, comenta Champy em um de seus artigos. “Mas continuo me perguntando até que ponto sou um ‘luddite’ (referência ao ludismo, movimento surgido na Europa no século XIX e contrário à mecanização trazida pela Revolução Industrial), porque meu estilo de liderança não mudou ao longo dos anos, mesmo estando ‘conectado’”.

Champy diz que sem dúvida o advento das novas tecnologias permitiu aos líderes uma comunicação mais ampla e rápida, mas se preocupa em relação ao distanciamento ainda maior de gestores em relação às suas equipes. Ele se preocupa com a possibilidade da web 2.0 – “e o que mais venha depois” – se tornar um instrumento que torne líderes mais distantes e não algo que os aproxime.

“Nas mãos de líderes despreparados, a tecnologia pode criar distância e falsa sensação de segurança”, conclui Champy em artigo para o Harvard Business Review.
Portal HSM
18/11/2011
REFERÊNCIAS:
CHAMPY, James. “OUTSMART!: How to Do What Your Competitors Can't”.
Harvard Business Review

Itautec lança tablet com foco nas corporações

A empresa promete apresentar a versão para o consumidor final em breve, porém não deu prazos
São Paulo. De olho em um mercado que acredita está ´esquecido´ na guerra travada entre empresas do setor para atingir o consumidor final, a Itautec lança seu tablet, o Tabway, voltado para o mundo corporativo. Os estudos, desenvolvidos desde 2010, resultaram em um produto que apresenta algumas diferenças para aos seus concorrentes, entre elas a de ter entradas USB, MicroSD e HDMI.

O presidente e CEO da companhia, Mário Anceloni, apresentou o produto para a imprensa, em evento na quarta-feira, dia 16, em São Paulo. "Nós queríamos lançar um novo produto no mercado. Não interessava apenas jogar mais um tablet", enfatizou o executivo.

Mesmo mostrando que o faturamento da Itautec ficou abaixo da expectativa em 2011, o que ele atribui à desaceleração da economia nacional, Anceloni deixou claro que a empresa continua com a visão de fortalecer e ampliar seu portfólio. O Tabway é o 16º produto de computação apresentado pela companhia em 2011.

"Estamos oferecendo a nossos clientes um pacote de soluções em tecnologia com mobilidade", enfatizou José Roberto Campos, vice-presidente de computação da Itautec, a quem coube a apresentação do produto, que está voltado para quatro áreas empresariais: saúde, educação, finanças e vendas.

Na saúde, por exemplo, o equipamento proverá hospitais e clínicas na parte de gestão e também no controle de exames e prontuários médicos dos pacientes, com informações em tempo real.

Contato
Durante a apresentação, o Diário do Nordeste teve acesso ao Tabway. Uma das vantagens é a presença das interfaces USB, HDMI e cartões de memória. A parte traseira tem superfície emborrachada, o que melhora a aderência com as mãos e facilita o manuseio. Deixou boa impressão também a qualidade de imagem e de toque da tela, com versão única de 10 polegadas, e a velocidade de processamento. A capacidade de armazenamento é de 16 GB, mas aceita cartão Micro SD de até 32 GB.

Consumidor
Embora seja voltado para o mundo corporativo, o Tabway estará disponível para o consumidor final em breve. Portanto, se você gostou, não se preocupe que daqui a pouco ele estará nas lojas. Quando estiver no varejo, o novo tablet que brigará com o iPad, por exemplo, irá custar entre R$ 1.100 e R$ 1.600.* O jornalista viajou a convite da Itautec.

Ficha técnica
Sistema operacional: Android 2.2

Processador: nVidia Tegra II Dual Core 1 Ghz

Armazenamento: eMMC 16 GB, Cartão Micro SD até 32 GB (Opcional).

Conectividade: Wireless BGN e Bluetooth 2.1

Tela: LCD 10.1" formato 1280x800 16:10 Touchscreen multitoque

Câmeras: Frontal: 1.3 MPixels / Traseira: 5.0 MPixels

Alimentação: Bateria de 6800 mAH - Duração aproximada de 6 horas

Softwares: Media Player e Office Viewer

Preços: Entre R$ 1.100 a R$ 1.600

InvestimentosMarca mira o mercado no Nordeste
O presidente e CEO da Itaútec, Mário Anceloni, afirmou, durante o lançamento do Tabway que a companhia, embora tenha maior parte dos negócios na venda direta, investe para ampliar sua participação no varejo. E, por isso, está de olho na regionalização dos seus serviços, principalmente para a Região Nordeste que, atualmente, cresce em ritmo superior ao do Brasil.

"Estamos aumentando nossa participação no Nordeste. Não é um investimento fabril, não iremos montar fábricas, mas teremos uma atuação mais constante no mercado, com a abertura de mais sedes e ofertas de mais serviços", enfatizou.

INÁCIO AGUIAR *ESPECIAL PARA O TECNOGUIA
FONTE: Diário do Nordeste

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

5 Hábitos importantes para ter negócios familiares bem sucedidos

O quê é necessário para ter negócios familiares bem-sucedidos?

Com certeza se houvesse uma receita, uma formula padrão para gestão de negócios em família, não existiriam empresas familiares quebrando. É difícil imaginar uma formula capaz de unir um modelo de gestão e o perfil da organização, mas esse é o grande desafio.
A revista HSM Management traz uma reportagem bastante interessante abordando os 5 hábitos, fundamentais para ter negócios familiares bem-sucedidos. Em resumo a reportagem aborda que para manter-se competitiva no mercado as organizações devem:

1º - Colocar os negócios na frente das necessidades dos membros da família.
2º - Estar atento as mudanças de expectativas e estilos de vida da família.
(O perfil das gerações muda de acordo com o tempo e com as tendências da sociedade moderna. É preciso ter controle e analisar bem as prioridades, prezando pela sustentabilidade dos negócios e pela qualidade de vida dos membros da família)
3º - Controlar as expectativas financeiras de seus membros em relação aos negócios.
4º - Diversificar investimentos e buscar agregar valor, qualidade e credibilidade a marca institucional do negócio.
5º - Controlar conflitos e administrar o processo de fragmentação e possíveis desgastes de relacionamento entre membros da família, priorizando o bem-estar da organização e a harmonia familiar.

Confesso que gerenciar empresas familiares é um desafio da gestão moderna. Porém, precisamos investir nesta idéia, pois a família representa um bem precioso para os indivíduos, independentemente dos negócios, é preciso harmonizar o ambiente, promover a união de todos e prezar pela qualidade de vida das pessoas. Seja em na gestão de um empreendimento, ou em uma simples reunião familiar (no domingo), é preciso ter coerência, bom senso e agir como ser humano, prezando sempre pelo respeito e pela ética.

Paulo Henrique
Consultoria e Treinamentos corporativos

O Camelô que virou Palestrante e Consultor Organizacional - David


Como transformar R$12,00 em R$120.000,00 - David Camelô



Afinal, Por que trabalhamos?

Além de pagar contas, qual o principal motivo que faz trabalhar?
Essa e muitas outras perguntas são feitas para trabalhadores na tentativa de encontrar um significado que gere prazer e motivação para o trabalho. Não é uma tarefa fácil.
Essa semana estive lendo a reportagem de Florencia Lafuente na HSM, onde Thomas Malone (professor de gestão da Mit Shoool) diz que o trabalho pode e deve satisfazer nossas fantasias. Será?
Segundo Malone, grande parte dos líderes ainda pensa que a melhor maneira de obter o que querem de seus empregados é oferecendo a eles incentivos econômicos. Mas as pessoas também trabalham para se divertir, se socializar, enfrentar novos desafios e encontrar um sentido para vida.
Sempre abordo em minhas aulas, na Faculdade Tecnológica Darcy Ribeiro, ou na UNIP – Universidade Paulista, os muitos desafios da gestão de pessoas. Um deles é este: criar motivação e entusiasmo as pessoas. Não é fácil!!! Pois o quê motiva algumas pessoas, não motivam outras e os gestores estão cada vez mais na berlinda, como alvo de críticas e de serem referenciados como exploradores, ou mesmo como chefes autoritários e que só pensam em lucratividade, de preferência em curto prazo.
O mercado mudou e as pessoas também mudaram, ou “tiveram que mudar”. É preciso encontrar um significado capaz de dar ao trabalho um conceito de prazer, de satisfação e que independentemente dos aborrecimentos e das situações conflituosas, as pessoas possam encontrar tarefas capazes de gerar entusiasmo.
“As pessoas trabalham em busca de amor, dinheiro e glória”. (Thomas Malone)
Esse deve ser o significado para seu trabalho, que não deve ser praticado por lazer e sim por necessidade. Porém precisamos encontrar identificação com nossas atividades (gostar do que faz, faz toda diferença), ser reconhecido e estar sempre buscando objetivos arrojados. Esse é o novo sentido para o trabalho, pense nisso.

Paulo Henrique
Consultoria e Treinamentos corporativos



Retornando

Bom dia caros amigos,

Após um período ausente, estou retornando com força total e pretendo atualizar este blog semanalmente com notícias atualizadas sobre o novo e competitivo cenário dos negócios.
Quero agradecer o carinho e a colaboração de alguns alunos que pessoalmente, ou através das redes sociais, têm colaborado com novas postagem ou contribuído com temas relevantes a este acervo.
Desde já agradeço a todos e me disponibilizo para ajudar no que for preciso.
Segue abaixo meus contatos.

Paulo Henrique
Fone: (85) 8634.4052
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O novo mercado de trabalho

Boa tarde meus amigos,

Estou aqui hoje para falar do novo e competitivo mercado de trabalho. Há quem diga, que o novo mercado é uma selva de pedra, onde os profissionais precisam se superar e inovar cada dia mais, em busca de superação.

Quero relatar o que observo em algumas empresas. Algumas extremamente inovadoras, modernas e que incentivam o profissional a desenvolver sua criatividade. Porém, em outras nos deparamos com uma gestão extremamente centralizada e conservadora, onde os colaboradores não têm nenhum incentivo a busca pela inovação, e mais que isso, estão condicionados a um trabalho repetitivo e desgastante.

Esse ambiente precisa mudar. Em uma sociedade que atravessa por constantes transformações, precisamos criar. Unir a ciência com a arte e a técnica com a criatividade. Nossas escolas e universidades precisam atuar como centros de educação capazes de formar cidadãos e profissionais aptos a enfrentar o mercado e superar as adversidades. 

Em minhas aulas sempre alerto para a mudança do mercado. "No passado existia uma empresa, com 100 colaboradores, divididos em 8 equipes, produzindo 20 linhas/modelos distintos. Atualmente, esta mesma empresa conta com 60 pessoas em seu quadro funcional. Estão divididos em 5 equipes (multifuncionais), e geram uma produção que supera as 120 linhas/modelos distintos".

Existem alguns grandes aliados que contribuem de uma forma muito produtiva para este novo cenário:
- Qualificação técnica dos colaborados;
- Tecnologia;
- Capacidade multifuncional das equipes.

A todos uma ótima semana.



Paulo Henrique

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vídeo Motivacional

Administração Científica X Teoria Clássica

Henry Fayol

Administração científica - Taylor

Eficaz, Eficiente ou Efetivo?
Carlos Alberto de Faria


Há dúvidas e confusão generalizada no uso dos termos que dão título a este Boletim.

Eu vou dar uma versão, e uma tentativa de integração destes termos, dentro dos conceitos da área de administração.


O que é EFICAZ?

EFICAZ (ou eficácia) refere-se a fazer o que deve ser feito. Este conceito tem a ver com o foco em uma determinada direção (visão) e concentração de energia (recursos humanos, materiais e financeiros) para a execução da missão.


O que é EFICIENTE?

EFICIENTE (ou eficiência) refere-se a como fazer o que tem para ser feito. Este conceito refere-se a como as “coisas” são feitas, aos valores, à visão, comportamentos, atitudes, métodos, procedimentos e estilos e está na presente em toda a empresa.


O que é EFETIVO?

EFETIVO (ou efetividade) refere-se a fazer certo as coisas certas, com qualidade. Este conceito engloba os dois anteriores, acrescido da qualidade.

Nas aplicações empresariais, uma figura pode transmitir melhor a integração de conceitos, o que apresentamos no gráfico abaixo.



Carlos Alberto de Faria é sócio diretor da Merkatus -
Fonte: Merkatus

A arte de gerenciar colaboradores

Por Julio Cesar S. Santos
20/03/2011

Aprenda Como Tratar Alguns Tipos de Funcionários Existentes Nas Organizações

Desde a época da Escola de Relações Humanas de Elton Mayo já se sabe que, dentro das empresas, além de máquinas, também existem pessoas que têm diversos sentimentos e diferentes reações aos estímulos motivacionais. Dessa forma, o jeito de tratá-las determinará como você será tratado.

Diante disso, a primeira regra de um bom Gerente é tentar obter uma visão otimista sobre seus funcionários, pois isso tende a criar pessoas mais colaborativas, afirmam alguns estudiosos em Liderança. Outros, mais radicais, afirmam que "se você tratar seu funcionário como um cachorro, mais cedo ou mais tarde ele vai lhe dar uma mordida".

Antigamente, gerenciar significava "a arte de obter resultados através das pessoas". Porém, as Relações Humanas foram se desenvolvendo e hoje o Líder precisa entender as aspirações humanas. As pessoas costumam ter variadas aspirações, mas apenas para simplificar podemos reduzi-las a:

Aspirações Simples: São as condições básicas de um emprego, sem as quais os empregados nem aceitam trabalhar, tais como um salário compatível, emprego próximo à casa, conforto no local de trabalho, garantias de continuar empregado, ambiente de amizade e atenção. Note-se que as aspirações simples são requeridas por uma minoria dos trabalhadores brasileiros.Aspirações Complexas: A maioria das pessoas possui aspirações complexas, gostando de ser diferenciadas das demais e de terem seu valor reconhecido pelo Líder. Elas gostam de aprender, enfrentar desafios significativos e de tarefas difíceis. Aqueles com aspirações complexas obtêm seu crescimento pessoal e recompensas financeiras de seus próprios esforços.

Diante disso, pode-se perceber que a arte de gerenciar pessoas nas organizações exige muita criatividade do Líder, pois em vez de controlá-las é preciso energizá-las, buscando atender suas expectativas e aspirações mais complexas. Dessa forma, podemos afirmar que a principal função de um gerente moderno é "energizar" as pessoas. E, energizar significa atender ás aspirações complexas dos funcionários.

Mas, antes de energizar as pessoas o Gerente deve conhecer o "sentido de prontidão" dos funcionários, pois existem funcionários que estão "prontos" e os que ainda não estão. Ou seja, aqueles que estão prontos têm experiência técnica no ramo – eles são funcionários experientes. E os que têm pouca prontidão são os funcionários inexperientes.

Sendo assim, ao cruzarmos essas duas variáveis – aspirações e prontidão – encontramos quatro (4) tipos de funcionários e, antes de qualquer próxima análise, é necessário afirmar que as pessoas tendem ser muito mais complexas do que apenas quatro tipos. Mas, apenas para compreendermos melhor a forma de tratá-las – gerenciá-las – vamos classificá-las em grupo de quatro tipos:

A) Os Aprendizes: Perfil – São aqueles funcionários inexperientes e que só possuem aspirações simples, os quais – na sua maioria – obtêm o primeiro emprego. Eles não têm experiência alguma e preferem trabalhar apenas por ser perto de casa e pelo pequeno salário. Tratamento – trate-o com pouca flexibilidade, informando-o detalhadamente o que fazer e conferindo se as tarefas foram realizadas conforme o escrito. Ou seja, o Líder deve usar uma supervisão rígida.

B) Os Frios: Perfil – São aqueles funcionários que até têm experiência técnica, mas possuem aspirações simples. Ou seja, eles não estão energizados ou motivados a alcançar suas aspirações. Eles sabem trabalhar, mas não vibram com isso porque talvez tenham sido punidos na sua criatividade – em empregos anteriores. Tratamento – O Líder deve envolvê-lo nas decisões do setor, fazendo-o sentir-se importante e aumentando sua auto-estima. Na verdade o cuidado do Líder não deve ser técnico, mas humano. Esse tipo de funcionário precisa de envolvimento emocional e o Líder deve estimulá-lo a ter "a coragem de errar". Não estamos estimulando o erro freqüente, mas a tentativa da inovação pode levar às pessoas ao erro e isso não deve ser reprimido para esse tipo de funcionário.

C) Os Potenciais: Perfil – São aqueles que, embora não tenham experiência, têm aspirações complexas. Ou seja, eles estão energizados, motivados e com vontade de crescer (é o "sonho" de todo Gerente). Eles têm iniciativa e garra, mas ainda não estão prontos porque não têm experiência. Tratamento – Na verdade, talvez seja necessário o Gerente conter um pouco esse ânimo para que o funcionário não cometa erros infantis. Eles precisam de treinamento, instruções claras e acompanhamento técnico. Além disso, ele deve ter envolvimento com os mais experientes para assimilar conhecimentos e habilidades.

D) Os Empreendedores: Perfil – São aqueles que têm muita experiência técnica e aspirações complexas. Ou seja, são funcionários que estão prontos, energizados e motivados. Tratamento – Esse tipo de funcionário não deve ser tratado com rigidez, controle ou cobrança por resultados. Trate-o com "agradinhos" e ele ficará "doente", pois sua energia vem dele e não de você. Eles precisam de desafios, tarefas difíceis e participação nos resultados. Dessa forma o Líder deve envolvê-lo nas decisões, dando-lhes autonomia porque os empreendedores são capazes – em muitos casos – de fazer melhor que o próprio Líder.

OBSERVAÇÃO: O Gerente não pode se conformar em ter na sua equipe apenas funcionários classificados como aprendizes, frios ou até mesmo os potenciais. Na verdade, seu principal objetivo deverá ser o de transformar todos eles em empreendedores, pois assim o Gerente só cuidaria da estratégia da sua empresa.


Julio Cesar S. Santos é Professor, Consultor, Palestrante e Co-Autor do Livro: "Trabalho e Vida Pessoal - 50 Contos Selecionados". Elaborou o curso de “Gestão Empresarial” e atualmente ministra Palestras e Treinamentos Sobre Marketing, Administração, Técnicas de Atendimento ao Cliente, Secretariado e Recursos Humanos. Contatos: jcss_sc@click21.com.br

Administração científica

Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica. Primeiros estudos essenciais desenvolvidos por Taylor
  • Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados objetivamente: acreditava que, oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade..
Em relação ao planejamento a atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria, visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
  • Em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos: estabelecia a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.
  • Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.
Metodologia do estudo Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo; dando ênfase na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época,o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Não havia, na época, interesse em qualificar o trabalhador, diante de um enorme e supostamente inesgotável "exército industrial de reserva". O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.
Organização Racional do Trabalho
  • Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, afim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficaz.
  • Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal.
  • Divisão do trabalho e especialização do operário, cada um se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões.
  • Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes.
  • Incentivos salariais e prêmios por produtividade
  • Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade
  • Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos
  • Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada.
  • Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.
  • pagamento diferenciado para quem produzia acima de um certo padrão.
Princípios da Administração Científica Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como conseqüência modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer. A gerência planeja e o operário apenas executa as ordens e tarefas que lhe são determinadas.

Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são:
  1. Princípio do planejamento
  2. Princípio da preparação dos trabalhadores
  3. Princípio do controle
  4. Princípio da execução

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cachorro ataca tubarão na Austrália



Popularização da internet móvel

Com a redução dos preços dos aparelhos de iPad, iPhone e iPod Touch, os empresários apostam em aplicativos para Mobile Marketing. Confira!

Do grande empresário ao pré-adolescente, o uso de sofisticados aparelhos tecnológicos virou febre nacional. Seja para manter o contato com as redes de relacionamentos ou administrar uma empresa através de uma tela touchscreen de multitoques.

As vendas de iPad, iPhone e iPod Touch já ultrapassam as expectativas em todo país. Embora o Brasil ainda esteja atrasado em relação a evolução da internet, se comparado a outros países desenvolvidos como Estados Unidos, com os lançamentos de novas versões dos aparelhos, houve um crescimento na demanda por  velocidade de comunicação.

Para acompanhar o avanço tecnológico, os brasileiros têm investido na mobilidade de recursos, como a criação de aplicativos para internet móvel. Enquanto cientistas da computação dedicam-se a aprimorar os conhecimentos, milhares de empresários descobrem as novidades para proporcionar aos clientes as vantagens que o competitivo mercado exige. Atualmente, o número de empresas interessadas em transportarem os sites institucionais para estrutura mobile é 10 vezes maior, em comparação há dois anos.

Outra tecnologia que ainda está engatinhando no Brasil, mas já tem rendido reconhecimento e premiações internacionais é o mobile marketing. Os cases ampliaram o alcance de consumidores e a prova disso está nos números.

No ano passado, após a criação de planos populares para acompanhar as grandes proporções do acesso móvel, a receita das operadoras de celular com serviços de banda larga móvel totalizou US$ 100 bilhões, representando crescimento de 20% da comparação a 2009 e o triplo da cifra em 2005, de acordo com o levantamento da ABI Research.

Atualmente são mais de cinco bilhões de celulares no mundo. Pouco mais de um ano após o surgimento da primeira versão do iPad, o acesso a internet banda larga (3G) já superou o número de acessos fixos. (Com informações da RioPress)

Portal HSM

Salários superiores a R$ 90 mil

Estudo de universidade americana aponta as carreiras que recebem melhor remuneração para quem é latino nos EUA
De acordo com recente levantamento feito pelo Ministério das Relações Exteriores, há mais de 3,1 milhões de brasileiros vivendo no exterior. Segundo dados apurados por consulados e embaixadas em 2010, desse total, quase metade - para ser mais exato, 1.388,00 - vive nos Estados Unidos.

Outra pesquisa divulgada - esta realizada pela Universidade de Georgetown, também nos EUA - revelou as profissões que são melhor remuneradas para quem é latino naquele país. Vale ressaltar que o estudo norte-americano pode ser refletido na realidade dos brasileiros. Portanto, a escolha de uma carreira profissional por lá é crucial para o futuro econômico.

Com ganhos que ultrapassam US$ 55 mil por ano, profissionais como engenheiros, enfermeiros, arquitetos são valorizados.

Carreiras valorizadas

Engenharia Industrial - embora esse ramo da engenharia tenha nascido como uma especialização dedicada ao processo da manufatura, atualmente o trabalho vai além das paredes da fábrica. Os salários podem chegar a US$ 56 mil por ano. Um engenheiro industrial é responsável por otimizar os processos, sistemas e organizações, seja na criação de uma cadeira de distribuição de produtos ou no desenvolvimento de um novo sistema de prestação de créditos em uma instituição financeira.

Enfermagem - ao contrário de outras profissões, a área da saúde é um dos campos que se viu menos afetado pelas atuais dificuldades econômicas dos EUA. Quem decide entrar nesse campo pode ganhar por volta de US$ 59 mil anuais.

Arquitetura - apesar de ter sido afetada pela explosão da bolha imobiliária e a posterior crise econômica, a carreira de arquiteto segue como uma boa opção para latinos que desejam um bom salário, já que os ganhos médios podem chegar a US$ 59 mil.

Engenharia Química - indispensáveis em indústrias como a agroalimentar, energia combustível, a farmacêutica ou a biotecnologia, entre outras, esse profissional segue a média dos demais e pode ser remunerado com até US$ 59 mil por ano.

Sistema de informação - aqueles que se dedicam aos sistemas de informação e computação se encarregam de uma grande variedade de tarefas nas empresas e setor público. Eles podem ter salários que oscilam entre US$ 56 mil a US$ 60 mil anuais. Entre as atividades desses profissionais estão a elaboração e a manutenção de redes internas, as operações na internet e a preservação da segurança dos sistemas.

Engenharia elétrica - os engenheiros elétricos trabalham em um amplo campo, podem atuar na fabricação de aparelhos eletrônicos, na geração de energia e até mesmo na robótica. Quem decide por estudar essa especialidade também forma parte do ranking dos mais bem pagos, chegando aos US$ 60 mil anuais.

Ciência da Computação - quem gosta das bases teóricas dos sistemas de computador ou tem interesse por dados e sua aplicação teórica pode faturar bem. Especialistas nessa área podem ganhar salários de até US$ 62 mil por ano.

Estatística e Sistemas de Gestão - o profissional dessa área controla os gastos da empresa, busca aumentar a produtividade e a eficácia das ações realizadas. A remuneração de um latino com essa função chega aos US$ 65 mil.

Engenharia Civil - se no Brasil este setor anda bem, lá nos EUA não está nada mal. Um latino que possui essa formação pode ganhar até US$ 65 mil por ano. Entre os campos de atuação, estão as grandes infraestruturas como aeroportos, centrais hidroelétricas, entre outras.

Engenharia Mecânica - por fim, a profissão mais bem paga para latinos, segundo o estudo da Universidade de Georgetown. Atuando na criação e fabricação de máquinas de todo o tipo, o engenheiro mecânico, nos Estados Unidos, pode faturar até US$ 70 mil.


Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 14 de julho de 2011

DVD Daniel Godri - Estique seus limites e aumente seu valor


Neste vídeo o Palestrante e Consultor Daniel Godri dar dicas de como devemos esticar os nossos limites e agregar mais valor ao nosso trabalho, a nossa vida. Vale a pena conferir e tentar colocar em prática estas técnicas, sempre buscando agregar mais qualidade a nossas atividades.

Boa Sorte a todos.

Paulo Henrique

terça-feira, 12 de julho de 2011

Marketing de Guerrilha: use a criatividade e faça barulho

De um lado, a visão de enxergar os pontos fortes e fracos dos adversários; do outro, a criação de um conteúdo que estabeleça uma conversa com o público

A comparação do marketing corporativo com o praticado por militares, no passado, deve ser feita guardando sempre as devidas diferenças. Se na guerra, o objetivo era liquidar o inimigo para vencer, no marketing de guerrilha, o adversário não necessariamente deve desaparecer para haver sucesso. Essa é a afirmação do professor de Estratégia e coordenador do curso de pós-graduação em Excelência Gerencial da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), Carlos Roberto Lago Parlatore.

“A criatividade é e sempre será uma peça-chave para o sucesso. É claro que, a criatividade aliada à disponibilidade financeira é o ideal. Por outro lado, somente a disponibilidade financeira sem criatividade é uma forma mais rápida de gastar dinheiro sem agregar resultado. As pequenas e médias empresas devem usar o Marketing de Guerrilha no sentido de entrar em nichos onde podem ser melhores que as grandes, pelo fato de serem mais flexíveis e de focarem melhor em um determinado segmento.

O grande iniciador do conceito de Marketing de Guerrilha, na análise de Parlatore, foi o guerreiro chinês Sun Tzu, com seu livro milenar denominado ‘A Arte da Guerra’, onde são postados conceitos empregados há mais de 2.500 anos e que ainda são utilizados. Neste livro, são mencionadas as alternativas que os exércitos menores deveriam ter para combater exércitos mais numerosos.

“Por isso, faço menção a Sun Tzu que, em minha opinião, foi onde Jay Conrad Levinson também baseou-se para definir o termo Marketing de Guerrilha em seu livro. O menor busca seu lado forte e usa as ferramentas e estratégias que melhor conhece para derrotar os mais poderosos. Veja, por exemplo, o que ocorreu na guerra do Vietnã, na década de 1960, onde a guerilha local derrotou um exército muito mais poderoso do que era o dos Estados Unidos, usando táticas mais conhecidas. Essa e outras expressões atuais foram baseadas nesse livro milenar”, afirma.

No caso da internet, pela sua imediata ocupação de espaço, o Marketing de Guerrilha torna-se muito eficaz, pois consegue mostrar mais rapidamente as qualidades de um produto, comparativamente a seus concorrentes. E não necessariamente precisa de elevados recursos financeiros para desenvolver ações que despertem o interesse do consumidor. “O importante, como dizia Sun Tsu, é conhecer suas forças e qualidades e as fraquezas e defeitos dos concorrentes. Com isso, as chances de vitória são totais.”

Cases de sucesso e insucesso
Na análise de Parlatore, um case onde o Marketing de Guerrilha é muito explorado está relacionado aos anúncios e propagandas da Hyundai. Eles não somente mostram as qualidades de seus produtos, mas os comparam com os produtos concorrentes, maximizando suas deficiências, como preço maior, por exemplo.

“Outro caso muito explorado nos Estados Unidos são as batalhas travadas entre Coca-Cola e Pepsi, onde frequentemente se vê uma empresa mostrando as fraquezas da outra e valorizando seus próprios produtos”, destaca.

Mais um exemplo de sucesso foi a campanha da Nissan, na Alemanha, onde a marca colocou adesivos no vidro dianteiro dos modelos Porsche, um dos concorrentes da empresa japonesa. A ideia atingiu seu objetivo: o modelo da Nissan parecia sempre estar na frente do Porsche. Analistas de marketing comentam que, em duas semanas de campanha, a empresa do Japão obteve aumento de 23% dos interessados em fazer test drive em seus carros.

Para Parlatore, casos que não tiveram êxito apresentaram exageros em sua produção ou não conseguiram focar no ponto principal de uma disputa. Como exemplo, ele cita a campanha da marca Assolan, que tentou derrubar as vendas da também empresa brasileira Bombril, principalmente sobre o produto da lã de aço utilizada para limpeza. “A Assolan iniciou um marketing agressivo contra a Bombril, mas não conseguiu derrubar a concorrente, que soube valorizar seus pontos mais representativos, como qualidade e o fato de ser muito mais conhecida pelo consumidor”, avalia.

Outro case com retorno negativo envolveu, no final do ano passado, a empresa Procter & Gamble, no Rio de Janeiro. Foram espalhadas arcas de madeira em várias regiões do Rio, o que seria uma estratégia para determinada campanha. Porém, naquele momento, a capital fluminense passava por momentos de guerra entre policiais e traficantes. A população carioca ficou desconfiada das caixas e até equipes antibombas foram acionadas, o que provocou uma situação desagradável para a P&G.

Atuação em guerrilha
A Agência Espalhe, fundada em 2003, usa a criatividade de guerrilha para transformar os seus clientes em assunto. Neste cenário, o sócio-diretor da agência, Gustavo Fortes explica que é fundamental a comunicação em uma linguagem natural, aberta, honesta, engraçada e, muitas vezes, chocante.

“No Marketing de Guerilha, o objetivo é potencializar o investimento do cliente. Não quer dizer menos custo, mas sim aproveitar ao máximo o investimento dele para gerar um maior de resultado. A guerrilha cria um conteúdo, uma história, que tem como foco envolver as pessoas e engajá-las, estabelecendo uma conversa. Para aumentar a assertividade, é importante planejamento. Na Espalhe, gastamos muitas horas no planejamento estratégico de nossas ações, o que reduz a margem de risco”, afirma.


Um dos mais recentes cases desenvolvidos pela Espalhe foi feito para a Trident em comemoração ao Dia dos Namorados. Desta vez, foi São Paulo que recebeu a Cabine Trident Powered by YouTube, como ponto de encontro para solteiros em busca da cara-metade ou casais que queiram mostrar publicamente seu amor.

Na sexta-feira (dia 10/06), eles puderam gravar declarações apaixonadas dentro da cabine, em vídeos de 30 segundos para serem compartilhados no canal da Trident no YouTube. A primeira ação da Cabine Trident foi realizada, no Rio de Janeiro, durante o Carnaval deste ano. A iniciativa gerou um aumento de 109% no número de assinantes do canal Trident no YouTube e o crescimento de 8% dos fãs da marca no Facebook.

A ideia é fazer barulho!
No conhecido livro ‘Marketing de Guerra’, os autores Al Ries e Jack Trout enfocam conceitos modernos e realistas, muitas vezes fundamentais, para enfrentar e vencer as guerras registradas no mundo dos negócios. Ambos os escritores afirmam que o melhor livro de marketing foi escrito, em 1882, pelo general prussiano aposentado, Karl von Clausewitz, intitulado ‘On War, delineando os princípios estratégicos que amparam todas as guerras em que houve êxito. “Para ter sucesso hoje em dia, uma empresa deve procurar os pontos fortes e fracos dos concorrentes e lançar contra eles os seus ataques de marketing”, afirmam Ries e Trout.

O Marketing de Guerrilha, há mais de duas décadas, era utilizado para se discutir posicionamento de marca, segundo analisa Paulo Sérgio Quartiermeister, diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Hoje, este conceito é voltado à comunicação. A ideia é fazer barulho, gastar pouco e atrair a atenção de muita gente. Para despertar o consumidor, empresas optam, em muitas situações por personagens diferentes e mensagens inusitadas. Tudo para provocar uma grande repercussão positiva entre o público-alvo, sem obrigatoriamente dispor de elevados valores financeiros.

“Mas, não são apenas as pequenas empresas que podem utilizar o Marketing de Guerrilha. Claro que elas são as maiores interessadas por ter uma verba menor, mas as grandes podem e devem se utilizar deste tipo de marketing. A hora em que se consegue criar algo bem planejado, você provoca um barulho que precisaria de muito mais recursos, nos meios de comunicação tradicionais, para ter o mesmo efeito.”

Para Paulo Sérgio, é importante criar estratégias para tirar o consumidor da rotina e surpreendê-lo com algo diferente. “Quem manda no Marketing de Guerrilha é a criatividade. É óbvio que precisa de todo um processo, como um bom planejamento para executar, mas não adianta nada se não houver atividades criativas. O Marketing de Guerrilha é bom senso”, afirma. A estratégia, de acordo com ele, é combater o concorrente, identificando seus campos de atuação e tentando fazê-lo perder espaço.

No entanto, para o diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, a concorrência também é, em muitos casos, imprescindível. “A concorrência é algo saudável. É o melhor antídoto para não ficar parado. Se tem concorrência, dá dinamismo para o mercado. É claro que o dono da Good Year, fabricante de pneus, gostaria de estar sozinho na fabricação de pneus, mas, com raríssimas exceções, isso é utopia”, complementa.

Portal HSM
15/06/2011

Liderança

Muito se fala dos segredos da Liderança, mas afinal - O que precisamos para exercer a liderança com eficácia?

Ser líder, ser chefe, ter o poder nas mãos nos torna alvo. Muitas pessoas desejam chegar a um cargo de comando, porém não conhecem o real sentido daquele cargo e acabam por agir de forma errada, gerando desgaste de relacionamentos, e influenciando de forma negativa na produtividade. Antes de tudo, para liderar, precisamos SERVIR. A Liderança jamais pode ser considerada um cargo, mas sim uma atitude que deve ser desenvolvida pela pessoa, sempre buscando adquirir a confiança, o respeito e a admiração dos liderados, influenciando de forma positiva, no dia-a-dia das pessoas.




Para sermos Líderes no novo mercado de trabalho, precisamos desbravar as dificuldades impostas por este. Superar adversidades e encontrar uma formula mágica, que nos torne pessoas com respeito, dignidade e comando. Sem fazer o uso do poder, precisamos exercer nossa Liderança, ajudando as pessoas, as conquistando e buscando gerar o melhor resultado possível.


Tenha pré-disposição para liderar e jamais esqueça: SUCESSO NÃO ACONTECE POR ACASO.


Paulo Henrique
http://www.phtreinamentos.com/

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sustentabilidade

O Tema da atualidade é Sustentabilidade.

Mas afinal de contas, o que é sustentabilidade?



Para muitas pessoas, conquistar a SUSTENTABILIDADE é um desafio a ser perseguido. É algo importante, porém a rotina do dia-a-dia nos faz esquecer hábitos fundamentais para a conquista de tal.

Você planeja sua vida?
Você já pensou em ter uma rotina sustentável?


É preciso pensar em um mundo Sustentável. Onde as pessoas possam viver de forma harmoniosa com a natureza, e ter mais vida em suas casas, trabalhos, ou em seus momentos de lazer.

É importante ressaltar que o conceito de Sustentabilidade pode ser empregado em aspectos ligados ao Meio Ambiente, a família, empresas, trabalhos e gestão de carreiras profissionais.



"A mudança de comportamento começa quando se muda a forma de pensar e de enxergar o mundo"


Paulo Henrique





quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sustentabilidade pode ser digital

Confira as cinco políticas e diretrizes para as empresas se tornarem digitalmente sustentáveis

Depois de transitar com muito vai-e-vem pelos âmbitos científico, acadêmico, empresarial e político, o conceito da sustentabilidade finalmente chega à casa de milhões de famílias brasileiras. Além do resultado da rodada do futebol do dia anterior e da condição climática para o final de semana, os impactos do descarte de lixo doméstico ou do consumo residencial de água no aquecimento global passam a fazer parte da pauta de assuntos e preocupações cotidianas de boa parte dos cidadãos brasileiros.

Em outras palavras, depois que a palavra sustentabilidade foi dita e “martelada” na consciência do cidadão uma porção de vezes durante os debates e a propaganda política das eleições para presidente e governador, o tema definitivamente entrou na agenda de prioridades da sociedade (e da mídia em geral) como relevante para seu envolvimento, contribuição e aplicação.
Este cidadão comum, que por sua vez também é um cliente de empresas e consumidor de produtos e serviços, cada vez mais se questiona em relação ao seu papel como agente de transformação e, por consequência, busca informações sobre como transformar seus hábitos e ações em aplicação da sustentabilidade.

Algumas das questões que se colocam são: como devo contribuir? O que devo fazer para cumprir minha obrigação e corresponsabilidade? E quanto se fala de corresponsabilidade, cada pessoa (em seus diversos papéis: cidadão, consumidor, familiar, líder etc.) ou organização de pessoas (empresa, governo, entidade, associação etc) tem sua “parcela de culpa e responsabilidade no cartório”.

Quando avaliamos o papel das empresas, outros pontos aparecem, tais como: qual deve ser o conjunto de filosofias, ações e premissas que as empresas devem seguir, respeitar e incentivar para se tornarem qualificadas como praticantes da sustentabilidade (considerando seus aspectos econômico, social e ambiental – triple bottom line)? Quão profunda ou ampla deverá ser a defesa de tais conceitos em sua adoção corporativa? E quais os resultados esperados para a empresa, para seus públicos de interesse e para o entorno?

Essas são questões complexas e existenciais, que mexem profundamente na cultura e no modelo de negócio das empresas, e que deverão ser respondidas no curto prazo por livre e espontânea pressão estratégica.
Com o pequeno agravante de que a intensidade de cobrança das relações de corresponsabilidade entre os diversos envolvidos (e culpados) aumenta exponencialmente no ritmo das redes sociais digitais.
Neste contexto, não há espaço para a falta de transparência ou de diálogo contínuo com os diversos públicos de interesse, seja em relação a demandas relacionadas à postura sustentável da empresa ou não, pois o simples fato de atuar nas redes sociais representa uma oportunidade de aplicar a sustentabilidade na prática.

Dessa forma, a aplicação digital da sustentabilidade (ou o desenvolvimento de uma política e conduta de sustentabilidade digital) representa uma aplicação essencial do tema para as empresas conscientes e comprometidas com sua relação. Porém, um ponto importante a ser destacado se refere ao fato de que a sustentabilidade digital não é uma abordagem isolada de uma ou outra empresa, mas sim, uma postura e compromisso setorial que não deve incluir apenas empresas, mas que fundamentalmente envolve o usuário e demais agentes como governo, universidades e ONGs.

Ou seja, de nada adianta a empresa ser digitalmente responsável se o usuário, consumidor ou funcionário
não fizer sua parte. Como a web é uma rede de relações e relacionamentos, todos os agentes estão correlacionados e são, portanto, interdependentes e corresponsáveis por sua governança e utilização responsável.

Dessa forma, a definição de um código de conduta para a atuação digital sustentável nas empresas se faz premente. Como o próprio conceito de sustentabilidade demanda a construção conjunta e colaborativa (coconstrução), colocamos a primeira pedra sugerindo as 5 primeiras políticas e diretrizes para as empresas se tornarem digitalmente sustentáveis.

Sustentabilidade digital

1. Responsabilidade no relacionamento com públicos de interesse: adoção de clareza e respeito à permissão de interação e acesso dado por cada público e adequação da mensagem, conteúdo e formato da informação (e rede de interação) ao seu interesse e perfil.

2. Transparência na comunicação institucional: garantir correção, atualização e prontidão na disponibilização de dados e informações de interesse e relevância para cada público.

3. Transparência nos processos de transação on-line: garantir a realização de compras, vendas, aquisições, licitações, leilões e demais formas de transação com condições claras e regras bem definidas, evitando erros de compreensão ou indução ao erro.

4. Responsabilidade no monitoramento: monitorar o comportamento do usuário para evitar fraudes à empresa ou aos públicos de interesse definindo os devidos limites entre monitoramento e invasão de privacidade.

5. Utilização devida da propriedade intelectual: utilizar de forma responsável a propriedade intelectual através da citação de fontes e autores, no caso de conteúdo de terceiros, e da adoção de dispositivos de proteção de capital intelectual quando proprietário, bem como incentivo aos demais públicos de interesse sobre esta diretriz.

Discorda ou tem um ponto de vista diferente sobre a adoção das políticas e diretrizes abaixo como sustentabilidade digital?

Charles Beck Varani (Consultor do Grupo ECC, especialista em estratégia web, estratégia multicanal, TI e relacionamento com o cliente)

Fonte: Ideia Sustentável