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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Empreendedorismo à brasileira

Pesquisas e o nosso cenário econômico indicam que o Brasil se tornou mesmo o país das startups nos últimos anos. Além do jeito brasileiro de empreender, que envolve um certo pragmatismo e coragem, muitos jovens empreendedores dos EUA e da Europa têm trocado a crise dos seus países pelas possibilidades brasileiras.
Os investimentos externos também cresceram. Dados do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-EAESP mostram que o investimento estrangeiro em empresas brasileiras chegaram a US$ 36 bilhões em 2009. Cinco anos antes eram apenas US$ 6 bilhões.
Sim, o momento é mesmo promissor e sustentável, sem exageros, mas otimista. Em um debate recente, ocorrido durante a HSM ExpoManagement 2011, sobre o empreendedorismo brasileiro, chegou-se a conclusão que esse perfil de empresário vem se organizando melhor. O empreendedor sempre existiu, mas na última década tem buscado mais apoio, conhecimento e investidores.
Bob Wollhein, sócio da Sixpix e especialista em empreendedorismo, compartilha desse pensamento e costuma reforçá-lo em suas palestras, destacando as características mais fortes dos nossos empreendedores. Certamente somos um povo com jogo de cintura, que não desiste fácil, com bastante garra e energia para sair de crises.
Veja aqui entrevista com Bob Wollhein sobre o jeito de empreender.
Um ponto negativo do empreendor brasileiro ainda é o medo de compartilhar suas ideias. Ele não está acostumado a isso e para crescer, compartilhar é imprescindível. É dessa troca de ideias que pode surgir o investidor ideal, o parceiro e a possibilidade de inovar. Mas também temos o que ensinar: o diferencial de um comportamento mais flexível.
Alguns empreendedores como Leo Xavier (Pontomobi) e Flávio Pripas (BYMK) que também participaram do debate durante a ExpoManagement 2011 levantaram alguns pontos comuns ao cotidiano das startups que valem como reflexão:
  • O futuro é imprevisível.
  • Arriscar-se é fundamental.
  • Crescer depende de parcerias.
  • Definir até onde se pode ir e qual o limite de perdas é vital.
Quem quer empreender precisa testar todas as possibilidades, além de buscar sócios que tenham cumplicidade e o investidor certo. Só se consegue isso tentando.

Fonte: Portal HSM

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