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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A busca pelas ideias que estão fora da empresa ajuda a reduzir tempo investido por colaboradores em pesquisa  e projetos. Leia mais.

A criação de ideias fora da empresa, a chamada Inovação Aberta, além de acelerar processos de inovação também os tornam mais produtivos. Esse movimento identificado pelo professor Henry Chesbrough, da universidade de Berkley, na década de 60, tem economizado tempo e dinheiro de muitas empresas, que buscam insights fora de casa. Isso porque, soluções trazidas de fora levariam muito mais tempo para serem desenvolvidas internamente.

Para o consultor e especialista em Produtividade Christian Barbosa, a Inovação Aberta ou a Terceirização de Ideias traz agilidade para a empresa, estimula equipes e aumenta a eficiência financeira. “É mais rápido criar as ideias fora da empresa do que dentro. É uma competição sadia entre o time interno e as pessoas de fora, pois estimula a equipe a ser mais produtiva para acatar as sugestões externas”, explica.

Outro ganho é a eficiência financeira, pois quando a empresa inova rápido, o retorno financeiro também vem mais rápido. Um exemplo é as empresas de software, que ao abrir o código da programação, recebe a colaboração de outros desenvolvedores. “Este processo é mais eficaz, pois aprimora um produto quando um usuário coloca suas próprias ideias e identifica problemas”, afirma Christian.

Vantagens para a empresa

Para as empresas, a economia em tempo é significativa, pois diferentes projetos podem ser desenvolvidos simultaneamente por várias empresas e posteriormente aproveitados por outras.
Algumas companhias brasileiras já seguem o caminho de buscar insights fora de casa. A Electrolux, desde 2003 promove concursos chamados Design Lab em todo o mundo, e na edição de 2011 recebeu 1300 projetos sobre o tema “Mobilidade Inteligente”.

“Esse concurso provoca jovens estudantes e recém formados de todo o mundo com temas desafiadores. É vantajoso para nós e para nossos fornecedores, pois nos mostra como essa juventude pensa o futuro”, relata Julio Bertola, diretor do centro de design da Electrolux no Brasil. Apesar do alto grau de inovação dos projetos, Bertola vê os concursos como um termômetro: “não são projetos para serem colocados no mercado hoje, são para mostrar uma tendência”.

E você, conhece cases de empresas que conseguiram reduzir seu tempo e aumentar sua produtividade utilizando a Inovação Aberta? Compartilhe aqui.

Portal HSM
08/09/2011

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