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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vídeo Motivacional

Administração Científica X Teoria Clássica

Henry Fayol

Administração científica - Taylor

Eficaz, Eficiente ou Efetivo?
Carlos Alberto de Faria


Há dúvidas e confusão generalizada no uso dos termos que dão título a este Boletim.

Eu vou dar uma versão, e uma tentativa de integração destes termos, dentro dos conceitos da área de administração.


O que é EFICAZ?

EFICAZ (ou eficácia) refere-se a fazer o que deve ser feito. Este conceito tem a ver com o foco em uma determinada direção (visão) e concentração de energia (recursos humanos, materiais e financeiros) para a execução da missão.


O que é EFICIENTE?

EFICIENTE (ou eficiência) refere-se a como fazer o que tem para ser feito. Este conceito refere-se a como as “coisas” são feitas, aos valores, à visão, comportamentos, atitudes, métodos, procedimentos e estilos e está na presente em toda a empresa.


O que é EFETIVO?

EFETIVO (ou efetividade) refere-se a fazer certo as coisas certas, com qualidade. Este conceito engloba os dois anteriores, acrescido da qualidade.

Nas aplicações empresariais, uma figura pode transmitir melhor a integração de conceitos, o que apresentamos no gráfico abaixo.



Carlos Alberto de Faria é sócio diretor da Merkatus -
Fonte: Merkatus

A arte de gerenciar colaboradores

Por Julio Cesar S. Santos
20/03/2011

Aprenda Como Tratar Alguns Tipos de Funcionários Existentes Nas Organizações

Desde a época da Escola de Relações Humanas de Elton Mayo já se sabe que, dentro das empresas, além de máquinas, também existem pessoas que têm diversos sentimentos e diferentes reações aos estímulos motivacionais. Dessa forma, o jeito de tratá-las determinará como você será tratado.

Diante disso, a primeira regra de um bom Gerente é tentar obter uma visão otimista sobre seus funcionários, pois isso tende a criar pessoas mais colaborativas, afirmam alguns estudiosos em Liderança. Outros, mais radicais, afirmam que "se você tratar seu funcionário como um cachorro, mais cedo ou mais tarde ele vai lhe dar uma mordida".

Antigamente, gerenciar significava "a arte de obter resultados através das pessoas". Porém, as Relações Humanas foram se desenvolvendo e hoje o Líder precisa entender as aspirações humanas. As pessoas costumam ter variadas aspirações, mas apenas para simplificar podemos reduzi-las a:

Aspirações Simples: São as condições básicas de um emprego, sem as quais os empregados nem aceitam trabalhar, tais como um salário compatível, emprego próximo à casa, conforto no local de trabalho, garantias de continuar empregado, ambiente de amizade e atenção. Note-se que as aspirações simples são requeridas por uma minoria dos trabalhadores brasileiros.Aspirações Complexas: A maioria das pessoas possui aspirações complexas, gostando de ser diferenciadas das demais e de terem seu valor reconhecido pelo Líder. Elas gostam de aprender, enfrentar desafios significativos e de tarefas difíceis. Aqueles com aspirações complexas obtêm seu crescimento pessoal e recompensas financeiras de seus próprios esforços.

Diante disso, pode-se perceber que a arte de gerenciar pessoas nas organizações exige muita criatividade do Líder, pois em vez de controlá-las é preciso energizá-las, buscando atender suas expectativas e aspirações mais complexas. Dessa forma, podemos afirmar que a principal função de um gerente moderno é "energizar" as pessoas. E, energizar significa atender ás aspirações complexas dos funcionários.

Mas, antes de energizar as pessoas o Gerente deve conhecer o "sentido de prontidão" dos funcionários, pois existem funcionários que estão "prontos" e os que ainda não estão. Ou seja, aqueles que estão prontos têm experiência técnica no ramo – eles são funcionários experientes. E os que têm pouca prontidão são os funcionários inexperientes.

Sendo assim, ao cruzarmos essas duas variáveis – aspirações e prontidão – encontramos quatro (4) tipos de funcionários e, antes de qualquer próxima análise, é necessário afirmar que as pessoas tendem ser muito mais complexas do que apenas quatro tipos. Mas, apenas para compreendermos melhor a forma de tratá-las – gerenciá-las – vamos classificá-las em grupo de quatro tipos:

A) Os Aprendizes: Perfil – São aqueles funcionários inexperientes e que só possuem aspirações simples, os quais – na sua maioria – obtêm o primeiro emprego. Eles não têm experiência alguma e preferem trabalhar apenas por ser perto de casa e pelo pequeno salário. Tratamento – trate-o com pouca flexibilidade, informando-o detalhadamente o que fazer e conferindo se as tarefas foram realizadas conforme o escrito. Ou seja, o Líder deve usar uma supervisão rígida.

B) Os Frios: Perfil – São aqueles funcionários que até têm experiência técnica, mas possuem aspirações simples. Ou seja, eles não estão energizados ou motivados a alcançar suas aspirações. Eles sabem trabalhar, mas não vibram com isso porque talvez tenham sido punidos na sua criatividade – em empregos anteriores. Tratamento – O Líder deve envolvê-lo nas decisões do setor, fazendo-o sentir-se importante e aumentando sua auto-estima. Na verdade o cuidado do Líder não deve ser técnico, mas humano. Esse tipo de funcionário precisa de envolvimento emocional e o Líder deve estimulá-lo a ter "a coragem de errar". Não estamos estimulando o erro freqüente, mas a tentativa da inovação pode levar às pessoas ao erro e isso não deve ser reprimido para esse tipo de funcionário.

C) Os Potenciais: Perfil – São aqueles que, embora não tenham experiência, têm aspirações complexas. Ou seja, eles estão energizados, motivados e com vontade de crescer (é o "sonho" de todo Gerente). Eles têm iniciativa e garra, mas ainda não estão prontos porque não têm experiência. Tratamento – Na verdade, talvez seja necessário o Gerente conter um pouco esse ânimo para que o funcionário não cometa erros infantis. Eles precisam de treinamento, instruções claras e acompanhamento técnico. Além disso, ele deve ter envolvimento com os mais experientes para assimilar conhecimentos e habilidades.

D) Os Empreendedores: Perfil – São aqueles que têm muita experiência técnica e aspirações complexas. Ou seja, são funcionários que estão prontos, energizados e motivados. Tratamento – Esse tipo de funcionário não deve ser tratado com rigidez, controle ou cobrança por resultados. Trate-o com "agradinhos" e ele ficará "doente", pois sua energia vem dele e não de você. Eles precisam de desafios, tarefas difíceis e participação nos resultados. Dessa forma o Líder deve envolvê-lo nas decisões, dando-lhes autonomia porque os empreendedores são capazes – em muitos casos – de fazer melhor que o próprio Líder.

OBSERVAÇÃO: O Gerente não pode se conformar em ter na sua equipe apenas funcionários classificados como aprendizes, frios ou até mesmo os potenciais. Na verdade, seu principal objetivo deverá ser o de transformar todos eles em empreendedores, pois assim o Gerente só cuidaria da estratégia da sua empresa.


Julio Cesar S. Santos é Professor, Consultor, Palestrante e Co-Autor do Livro: "Trabalho e Vida Pessoal - 50 Contos Selecionados". Elaborou o curso de “Gestão Empresarial” e atualmente ministra Palestras e Treinamentos Sobre Marketing, Administração, Técnicas de Atendimento ao Cliente, Secretariado e Recursos Humanos. Contatos: jcss_sc@click21.com.br

Administração científica

Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica. Primeiros estudos essenciais desenvolvidos por Taylor
  • Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados objetivamente: acreditava que, oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade..
Em relação ao planejamento a atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria, visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
  • Em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos: estabelecia a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.
  • Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.
Metodologia do estudo Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo; dando ênfase na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época,o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Não havia, na época, interesse em qualificar o trabalhador, diante de um enorme e supostamente inesgotável "exército industrial de reserva". O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.
Organização Racional do Trabalho
  • Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, afim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficaz.
  • Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal.
  • Divisão do trabalho e especialização do operário, cada um se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões.
  • Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes.
  • Incentivos salariais e prêmios por produtividade
  • Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade
  • Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos
  • Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada.
  • Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.
  • pagamento diferenciado para quem produzia acima de um certo padrão.
Princípios da Administração Científica Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como conseqüência modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer. A gerência planeja e o operário apenas executa as ordens e tarefas que lhe são determinadas.

Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são:
  1. Princípio do planejamento
  2. Princípio da preparação dos trabalhadores
  3. Princípio do controle
  4. Princípio da execução

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cachorro ataca tubarão na Austrália



Popularização da internet móvel

Com a redução dos preços dos aparelhos de iPad, iPhone e iPod Touch, os empresários apostam em aplicativos para Mobile Marketing. Confira!

Do grande empresário ao pré-adolescente, o uso de sofisticados aparelhos tecnológicos virou febre nacional. Seja para manter o contato com as redes de relacionamentos ou administrar uma empresa através de uma tela touchscreen de multitoques.

As vendas de iPad, iPhone e iPod Touch já ultrapassam as expectativas em todo país. Embora o Brasil ainda esteja atrasado em relação a evolução da internet, se comparado a outros países desenvolvidos como Estados Unidos, com os lançamentos de novas versões dos aparelhos, houve um crescimento na demanda por  velocidade de comunicação.

Para acompanhar o avanço tecnológico, os brasileiros têm investido na mobilidade de recursos, como a criação de aplicativos para internet móvel. Enquanto cientistas da computação dedicam-se a aprimorar os conhecimentos, milhares de empresários descobrem as novidades para proporcionar aos clientes as vantagens que o competitivo mercado exige. Atualmente, o número de empresas interessadas em transportarem os sites institucionais para estrutura mobile é 10 vezes maior, em comparação há dois anos.

Outra tecnologia que ainda está engatinhando no Brasil, mas já tem rendido reconhecimento e premiações internacionais é o mobile marketing. Os cases ampliaram o alcance de consumidores e a prova disso está nos números.

No ano passado, após a criação de planos populares para acompanhar as grandes proporções do acesso móvel, a receita das operadoras de celular com serviços de banda larga móvel totalizou US$ 100 bilhões, representando crescimento de 20% da comparação a 2009 e o triplo da cifra em 2005, de acordo com o levantamento da ABI Research.

Atualmente são mais de cinco bilhões de celulares no mundo. Pouco mais de um ano após o surgimento da primeira versão do iPad, o acesso a internet banda larga (3G) já superou o número de acessos fixos. (Com informações da RioPress)

Portal HSM

Salários superiores a R$ 90 mil

Estudo de universidade americana aponta as carreiras que recebem melhor remuneração para quem é latino nos EUA
De acordo com recente levantamento feito pelo Ministério das Relações Exteriores, há mais de 3,1 milhões de brasileiros vivendo no exterior. Segundo dados apurados por consulados e embaixadas em 2010, desse total, quase metade - para ser mais exato, 1.388,00 - vive nos Estados Unidos.

Outra pesquisa divulgada - esta realizada pela Universidade de Georgetown, também nos EUA - revelou as profissões que são melhor remuneradas para quem é latino naquele país. Vale ressaltar que o estudo norte-americano pode ser refletido na realidade dos brasileiros. Portanto, a escolha de uma carreira profissional por lá é crucial para o futuro econômico.

Com ganhos que ultrapassam US$ 55 mil por ano, profissionais como engenheiros, enfermeiros, arquitetos são valorizados.

Carreiras valorizadas

Engenharia Industrial - embora esse ramo da engenharia tenha nascido como uma especialização dedicada ao processo da manufatura, atualmente o trabalho vai além das paredes da fábrica. Os salários podem chegar a US$ 56 mil por ano. Um engenheiro industrial é responsável por otimizar os processos, sistemas e organizações, seja na criação de uma cadeira de distribuição de produtos ou no desenvolvimento de um novo sistema de prestação de créditos em uma instituição financeira.

Enfermagem - ao contrário de outras profissões, a área da saúde é um dos campos que se viu menos afetado pelas atuais dificuldades econômicas dos EUA. Quem decide entrar nesse campo pode ganhar por volta de US$ 59 mil anuais.

Arquitetura - apesar de ter sido afetada pela explosão da bolha imobiliária e a posterior crise econômica, a carreira de arquiteto segue como uma boa opção para latinos que desejam um bom salário, já que os ganhos médios podem chegar a US$ 59 mil.

Engenharia Química - indispensáveis em indústrias como a agroalimentar, energia combustível, a farmacêutica ou a biotecnologia, entre outras, esse profissional segue a média dos demais e pode ser remunerado com até US$ 59 mil por ano.

Sistema de informação - aqueles que se dedicam aos sistemas de informação e computação se encarregam de uma grande variedade de tarefas nas empresas e setor público. Eles podem ter salários que oscilam entre US$ 56 mil a US$ 60 mil anuais. Entre as atividades desses profissionais estão a elaboração e a manutenção de redes internas, as operações na internet e a preservação da segurança dos sistemas.

Engenharia elétrica - os engenheiros elétricos trabalham em um amplo campo, podem atuar na fabricação de aparelhos eletrônicos, na geração de energia e até mesmo na robótica. Quem decide por estudar essa especialidade também forma parte do ranking dos mais bem pagos, chegando aos US$ 60 mil anuais.

Ciência da Computação - quem gosta das bases teóricas dos sistemas de computador ou tem interesse por dados e sua aplicação teórica pode faturar bem. Especialistas nessa área podem ganhar salários de até US$ 62 mil por ano.

Estatística e Sistemas de Gestão - o profissional dessa área controla os gastos da empresa, busca aumentar a produtividade e a eficácia das ações realizadas. A remuneração de um latino com essa função chega aos US$ 65 mil.

Engenharia Civil - se no Brasil este setor anda bem, lá nos EUA não está nada mal. Um latino que possui essa formação pode ganhar até US$ 65 mil por ano. Entre os campos de atuação, estão as grandes infraestruturas como aeroportos, centrais hidroelétricas, entre outras.

Engenharia Mecânica - por fim, a profissão mais bem paga para latinos, segundo o estudo da Universidade de Georgetown. Atuando na criação e fabricação de máquinas de todo o tipo, o engenheiro mecânico, nos Estados Unidos, pode faturar até US$ 70 mil.


Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 14 de julho de 2011

DVD Daniel Godri - Estique seus limites e aumente seu valor


Neste vídeo o Palestrante e Consultor Daniel Godri dar dicas de como devemos esticar os nossos limites e agregar mais valor ao nosso trabalho, a nossa vida. Vale a pena conferir e tentar colocar em prática estas técnicas, sempre buscando agregar mais qualidade a nossas atividades.

Boa Sorte a todos.

Paulo Henrique

terça-feira, 12 de julho de 2011

Marketing de Guerrilha: use a criatividade e faça barulho

De um lado, a visão de enxergar os pontos fortes e fracos dos adversários; do outro, a criação de um conteúdo que estabeleça uma conversa com o público

A comparação do marketing corporativo com o praticado por militares, no passado, deve ser feita guardando sempre as devidas diferenças. Se na guerra, o objetivo era liquidar o inimigo para vencer, no marketing de guerrilha, o adversário não necessariamente deve desaparecer para haver sucesso. Essa é a afirmação do professor de Estratégia e coordenador do curso de pós-graduação em Excelência Gerencial da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), Carlos Roberto Lago Parlatore.

“A criatividade é e sempre será uma peça-chave para o sucesso. É claro que, a criatividade aliada à disponibilidade financeira é o ideal. Por outro lado, somente a disponibilidade financeira sem criatividade é uma forma mais rápida de gastar dinheiro sem agregar resultado. As pequenas e médias empresas devem usar o Marketing de Guerrilha no sentido de entrar em nichos onde podem ser melhores que as grandes, pelo fato de serem mais flexíveis e de focarem melhor em um determinado segmento.

O grande iniciador do conceito de Marketing de Guerrilha, na análise de Parlatore, foi o guerreiro chinês Sun Tzu, com seu livro milenar denominado ‘A Arte da Guerra’, onde são postados conceitos empregados há mais de 2.500 anos e que ainda são utilizados. Neste livro, são mencionadas as alternativas que os exércitos menores deveriam ter para combater exércitos mais numerosos.

“Por isso, faço menção a Sun Tzu que, em minha opinião, foi onde Jay Conrad Levinson também baseou-se para definir o termo Marketing de Guerrilha em seu livro. O menor busca seu lado forte e usa as ferramentas e estratégias que melhor conhece para derrotar os mais poderosos. Veja, por exemplo, o que ocorreu na guerra do Vietnã, na década de 1960, onde a guerilha local derrotou um exército muito mais poderoso do que era o dos Estados Unidos, usando táticas mais conhecidas. Essa e outras expressões atuais foram baseadas nesse livro milenar”, afirma.

No caso da internet, pela sua imediata ocupação de espaço, o Marketing de Guerrilha torna-se muito eficaz, pois consegue mostrar mais rapidamente as qualidades de um produto, comparativamente a seus concorrentes. E não necessariamente precisa de elevados recursos financeiros para desenvolver ações que despertem o interesse do consumidor. “O importante, como dizia Sun Tsu, é conhecer suas forças e qualidades e as fraquezas e defeitos dos concorrentes. Com isso, as chances de vitória são totais.”

Cases de sucesso e insucesso
Na análise de Parlatore, um case onde o Marketing de Guerrilha é muito explorado está relacionado aos anúncios e propagandas da Hyundai. Eles não somente mostram as qualidades de seus produtos, mas os comparam com os produtos concorrentes, maximizando suas deficiências, como preço maior, por exemplo.

“Outro caso muito explorado nos Estados Unidos são as batalhas travadas entre Coca-Cola e Pepsi, onde frequentemente se vê uma empresa mostrando as fraquezas da outra e valorizando seus próprios produtos”, destaca.

Mais um exemplo de sucesso foi a campanha da Nissan, na Alemanha, onde a marca colocou adesivos no vidro dianteiro dos modelos Porsche, um dos concorrentes da empresa japonesa. A ideia atingiu seu objetivo: o modelo da Nissan parecia sempre estar na frente do Porsche. Analistas de marketing comentam que, em duas semanas de campanha, a empresa do Japão obteve aumento de 23% dos interessados em fazer test drive em seus carros.

Para Parlatore, casos que não tiveram êxito apresentaram exageros em sua produção ou não conseguiram focar no ponto principal de uma disputa. Como exemplo, ele cita a campanha da marca Assolan, que tentou derrubar as vendas da também empresa brasileira Bombril, principalmente sobre o produto da lã de aço utilizada para limpeza. “A Assolan iniciou um marketing agressivo contra a Bombril, mas não conseguiu derrubar a concorrente, que soube valorizar seus pontos mais representativos, como qualidade e o fato de ser muito mais conhecida pelo consumidor”, avalia.

Outro case com retorno negativo envolveu, no final do ano passado, a empresa Procter & Gamble, no Rio de Janeiro. Foram espalhadas arcas de madeira em várias regiões do Rio, o que seria uma estratégia para determinada campanha. Porém, naquele momento, a capital fluminense passava por momentos de guerra entre policiais e traficantes. A população carioca ficou desconfiada das caixas e até equipes antibombas foram acionadas, o que provocou uma situação desagradável para a P&G.

Atuação em guerrilha
A Agência Espalhe, fundada em 2003, usa a criatividade de guerrilha para transformar os seus clientes em assunto. Neste cenário, o sócio-diretor da agência, Gustavo Fortes explica que é fundamental a comunicação em uma linguagem natural, aberta, honesta, engraçada e, muitas vezes, chocante.

“No Marketing de Guerilha, o objetivo é potencializar o investimento do cliente. Não quer dizer menos custo, mas sim aproveitar ao máximo o investimento dele para gerar um maior de resultado. A guerrilha cria um conteúdo, uma história, que tem como foco envolver as pessoas e engajá-las, estabelecendo uma conversa. Para aumentar a assertividade, é importante planejamento. Na Espalhe, gastamos muitas horas no planejamento estratégico de nossas ações, o que reduz a margem de risco”, afirma.


Um dos mais recentes cases desenvolvidos pela Espalhe foi feito para a Trident em comemoração ao Dia dos Namorados. Desta vez, foi São Paulo que recebeu a Cabine Trident Powered by YouTube, como ponto de encontro para solteiros em busca da cara-metade ou casais que queiram mostrar publicamente seu amor.

Na sexta-feira (dia 10/06), eles puderam gravar declarações apaixonadas dentro da cabine, em vídeos de 30 segundos para serem compartilhados no canal da Trident no YouTube. A primeira ação da Cabine Trident foi realizada, no Rio de Janeiro, durante o Carnaval deste ano. A iniciativa gerou um aumento de 109% no número de assinantes do canal Trident no YouTube e o crescimento de 8% dos fãs da marca no Facebook.

A ideia é fazer barulho!
No conhecido livro ‘Marketing de Guerra’, os autores Al Ries e Jack Trout enfocam conceitos modernos e realistas, muitas vezes fundamentais, para enfrentar e vencer as guerras registradas no mundo dos negócios. Ambos os escritores afirmam que o melhor livro de marketing foi escrito, em 1882, pelo general prussiano aposentado, Karl von Clausewitz, intitulado ‘On War, delineando os princípios estratégicos que amparam todas as guerras em que houve êxito. “Para ter sucesso hoje em dia, uma empresa deve procurar os pontos fortes e fracos dos concorrentes e lançar contra eles os seus ataques de marketing”, afirmam Ries e Trout.

O Marketing de Guerrilha, há mais de duas décadas, era utilizado para se discutir posicionamento de marca, segundo analisa Paulo Sérgio Quartiermeister, diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Hoje, este conceito é voltado à comunicação. A ideia é fazer barulho, gastar pouco e atrair a atenção de muita gente. Para despertar o consumidor, empresas optam, em muitas situações por personagens diferentes e mensagens inusitadas. Tudo para provocar uma grande repercussão positiva entre o público-alvo, sem obrigatoriamente dispor de elevados valores financeiros.

“Mas, não são apenas as pequenas empresas que podem utilizar o Marketing de Guerrilha. Claro que elas são as maiores interessadas por ter uma verba menor, mas as grandes podem e devem se utilizar deste tipo de marketing. A hora em que se consegue criar algo bem planejado, você provoca um barulho que precisaria de muito mais recursos, nos meios de comunicação tradicionais, para ter o mesmo efeito.”

Para Paulo Sérgio, é importante criar estratégias para tirar o consumidor da rotina e surpreendê-lo com algo diferente. “Quem manda no Marketing de Guerrilha é a criatividade. É óbvio que precisa de todo um processo, como um bom planejamento para executar, mas não adianta nada se não houver atividades criativas. O Marketing de Guerrilha é bom senso”, afirma. A estratégia, de acordo com ele, é combater o concorrente, identificando seus campos de atuação e tentando fazê-lo perder espaço.

No entanto, para o diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, a concorrência também é, em muitos casos, imprescindível. “A concorrência é algo saudável. É o melhor antídoto para não ficar parado. Se tem concorrência, dá dinamismo para o mercado. É claro que o dono da Good Year, fabricante de pneus, gostaria de estar sozinho na fabricação de pneus, mas, com raríssimas exceções, isso é utopia”, complementa.

Portal HSM
15/06/2011

Liderança

Muito se fala dos segredos da Liderança, mas afinal - O que precisamos para exercer a liderança com eficácia?

Ser líder, ser chefe, ter o poder nas mãos nos torna alvo. Muitas pessoas desejam chegar a um cargo de comando, porém não conhecem o real sentido daquele cargo e acabam por agir de forma errada, gerando desgaste de relacionamentos, e influenciando de forma negativa na produtividade. Antes de tudo, para liderar, precisamos SERVIR. A Liderança jamais pode ser considerada um cargo, mas sim uma atitude que deve ser desenvolvida pela pessoa, sempre buscando adquirir a confiança, o respeito e a admiração dos liderados, influenciando de forma positiva, no dia-a-dia das pessoas.




Para sermos Líderes no novo mercado de trabalho, precisamos desbravar as dificuldades impostas por este. Superar adversidades e encontrar uma formula mágica, que nos torne pessoas com respeito, dignidade e comando. Sem fazer o uso do poder, precisamos exercer nossa Liderança, ajudando as pessoas, as conquistando e buscando gerar o melhor resultado possível.


Tenha pré-disposição para liderar e jamais esqueça: SUCESSO NÃO ACONTECE POR ACASO.


Paulo Henrique
http://www.phtreinamentos.com/

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sustentabilidade

O Tema da atualidade é Sustentabilidade.

Mas afinal de contas, o que é sustentabilidade?



Para muitas pessoas, conquistar a SUSTENTABILIDADE é um desafio a ser perseguido. É algo importante, porém a rotina do dia-a-dia nos faz esquecer hábitos fundamentais para a conquista de tal.

Você planeja sua vida?
Você já pensou em ter uma rotina sustentável?


É preciso pensar em um mundo Sustentável. Onde as pessoas possam viver de forma harmoniosa com a natureza, e ter mais vida em suas casas, trabalhos, ou em seus momentos de lazer.

É importante ressaltar que o conceito de Sustentabilidade pode ser empregado em aspectos ligados ao Meio Ambiente, a família, empresas, trabalhos e gestão de carreiras profissionais.



"A mudança de comportamento começa quando se muda a forma de pensar e de enxergar o mundo"


Paulo Henrique





quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sustentabilidade pode ser digital

Confira as cinco políticas e diretrizes para as empresas se tornarem digitalmente sustentáveis

Depois de transitar com muito vai-e-vem pelos âmbitos científico, acadêmico, empresarial e político, o conceito da sustentabilidade finalmente chega à casa de milhões de famílias brasileiras. Além do resultado da rodada do futebol do dia anterior e da condição climática para o final de semana, os impactos do descarte de lixo doméstico ou do consumo residencial de água no aquecimento global passam a fazer parte da pauta de assuntos e preocupações cotidianas de boa parte dos cidadãos brasileiros.

Em outras palavras, depois que a palavra sustentabilidade foi dita e “martelada” na consciência do cidadão uma porção de vezes durante os debates e a propaganda política das eleições para presidente e governador, o tema definitivamente entrou na agenda de prioridades da sociedade (e da mídia em geral) como relevante para seu envolvimento, contribuição e aplicação.
Este cidadão comum, que por sua vez também é um cliente de empresas e consumidor de produtos e serviços, cada vez mais se questiona em relação ao seu papel como agente de transformação e, por consequência, busca informações sobre como transformar seus hábitos e ações em aplicação da sustentabilidade.

Algumas das questões que se colocam são: como devo contribuir? O que devo fazer para cumprir minha obrigação e corresponsabilidade? E quanto se fala de corresponsabilidade, cada pessoa (em seus diversos papéis: cidadão, consumidor, familiar, líder etc.) ou organização de pessoas (empresa, governo, entidade, associação etc) tem sua “parcela de culpa e responsabilidade no cartório”.

Quando avaliamos o papel das empresas, outros pontos aparecem, tais como: qual deve ser o conjunto de filosofias, ações e premissas que as empresas devem seguir, respeitar e incentivar para se tornarem qualificadas como praticantes da sustentabilidade (considerando seus aspectos econômico, social e ambiental – triple bottom line)? Quão profunda ou ampla deverá ser a defesa de tais conceitos em sua adoção corporativa? E quais os resultados esperados para a empresa, para seus públicos de interesse e para o entorno?

Essas são questões complexas e existenciais, que mexem profundamente na cultura e no modelo de negócio das empresas, e que deverão ser respondidas no curto prazo por livre e espontânea pressão estratégica.
Com o pequeno agravante de que a intensidade de cobrança das relações de corresponsabilidade entre os diversos envolvidos (e culpados) aumenta exponencialmente no ritmo das redes sociais digitais.
Neste contexto, não há espaço para a falta de transparência ou de diálogo contínuo com os diversos públicos de interesse, seja em relação a demandas relacionadas à postura sustentável da empresa ou não, pois o simples fato de atuar nas redes sociais representa uma oportunidade de aplicar a sustentabilidade na prática.

Dessa forma, a aplicação digital da sustentabilidade (ou o desenvolvimento de uma política e conduta de sustentabilidade digital) representa uma aplicação essencial do tema para as empresas conscientes e comprometidas com sua relação. Porém, um ponto importante a ser destacado se refere ao fato de que a sustentabilidade digital não é uma abordagem isolada de uma ou outra empresa, mas sim, uma postura e compromisso setorial que não deve incluir apenas empresas, mas que fundamentalmente envolve o usuário e demais agentes como governo, universidades e ONGs.

Ou seja, de nada adianta a empresa ser digitalmente responsável se o usuário, consumidor ou funcionário
não fizer sua parte. Como a web é uma rede de relações e relacionamentos, todos os agentes estão correlacionados e são, portanto, interdependentes e corresponsáveis por sua governança e utilização responsável.

Dessa forma, a definição de um código de conduta para a atuação digital sustentável nas empresas se faz premente. Como o próprio conceito de sustentabilidade demanda a construção conjunta e colaborativa (coconstrução), colocamos a primeira pedra sugerindo as 5 primeiras políticas e diretrizes para as empresas se tornarem digitalmente sustentáveis.

Sustentabilidade digital

1. Responsabilidade no relacionamento com públicos de interesse: adoção de clareza e respeito à permissão de interação e acesso dado por cada público e adequação da mensagem, conteúdo e formato da informação (e rede de interação) ao seu interesse e perfil.

2. Transparência na comunicação institucional: garantir correção, atualização e prontidão na disponibilização de dados e informações de interesse e relevância para cada público.

3. Transparência nos processos de transação on-line: garantir a realização de compras, vendas, aquisições, licitações, leilões e demais formas de transação com condições claras e regras bem definidas, evitando erros de compreensão ou indução ao erro.

4. Responsabilidade no monitoramento: monitorar o comportamento do usuário para evitar fraudes à empresa ou aos públicos de interesse definindo os devidos limites entre monitoramento e invasão de privacidade.

5. Utilização devida da propriedade intelectual: utilizar de forma responsável a propriedade intelectual através da citação de fontes e autores, no caso de conteúdo de terceiros, e da adoção de dispositivos de proteção de capital intelectual quando proprietário, bem como incentivo aos demais públicos de interesse sobre esta diretriz.

Discorda ou tem um ponto de vista diferente sobre a adoção das políticas e diretrizes abaixo como sustentabilidade digital?

Charles Beck Varani (Consultor do Grupo ECC, especialista em estratégia web, estratégia multicanal, TI e relacionamento com o cliente)

Fonte: Ideia Sustentável

Fidelidade X Lealdade

Ele é infiel, mas é leal

Tanto se fala sobre fidelidade: nos filmes, livros, novelas, na mesa de bar, e tão pouco se vive esta palavra tão simples, mas carregada de significados. Mas afinal, fidelidade é importante para as marcas?
A questão de fidelidade é um tema que sempre gera discussão: nas relações entre casais, nos laços de amizade, nas parcerias profissionais. Mas afinal, fidelidade é importante? Bom, pelo menos, no mundo corporativo (e para as teorias de branding), cada vez mais se tem provado que é melhor ter a lealdade do que a fidelidade do consumidor. E é sobre este aspecto que vamos conversar.

De acordo com o dicionário, FIDELIDADE é definida como a exatidão em cumprir suas obrigações, em executar suas promessas: afeição e lealdade constante; lealdade. Ainda de acordo com o dicionário, LEALDADE é franqueza, sinceridade, retidão. Para as teorias de branding e marketing, FIDELIDADE “é, na pratica, a compra habitual dentro de um repertório de marcas”. (Jones, John Philip, 2004,p.86).
Para Sampaio (2002,p.57), o topo, o auge da construção de uma marca está na conquista da LEALDADE do consumidor, ou atingir a condição de advocacia, “ou seja, de contar com muitos consumidores que “advogam” a favor da marca”.

Um exemplo, na prática, entre os dois conceitos: eu posso estudar comunicação em uma instituição (universidade/ faculdade) da minha cidade, pelo simples fato de não haver outra que ofereça o curso que eu desejo cursar.
Para esta marca (instituição de ensino), serei fiel, terei a fidelidade de consumi-la até finalizar a oferta de seus serviços pelo tempo estipulado no contrato de ensino. Porém, quando me questionarem sobre “qual a melhor universidade que oferece o curso de comunicação”, eu citarei, talvez, uma universidade de São Paulo ou até mesmo uma universidade estrangeira sem, necessariamente, conhecer os serviços prestados por ela.
Serei um advogado da marca, defendendo suas qualidades em alto e bom som.  É isto que acontece com marcas consagradas como Ferrari, Harley-Davidson, entre outras. Não preciso usá-las, nem conhecê-las, para suspirar, idealizar e defender de forma leal estas marcas.

Mas afinal, o que é mais importante: conquistar a fidelidade ou a lealdade do consumidor? Na minha concepção, teórica e prática, vejo que a imagem idealizada e a experiência positiva de consumo são muito, muito mais fortes do que a fidelidade. O ideal, na construção de uma marca, é transformá-la, antes de qualquer coisa, em um mito de consumo. Um mito positivo e admirável. Neste sentido, as redes sociais são grandes aliadas (quando bem utilizadas), para gerar um “buzz” sobre a marca, auxiliando na construção deste mito.

Talvez vocês já tenham passado pela seguinte situação: frequentemente vocês lêem comentários de amigos, no Twitter, sobre um determinado filme ou livro – “nossa, o filme X é demais, emocionante”.
Mesmo não sendo um cinéfilo, você começa a sentir certa curiosidade em também ver o filme. Passam alguns dias, você está numa roda de amigos e alguém te pergunta: “você viu o filme X?” E você diz: “não vi, mas dizem que é ótimo, emocionante!”. Neste momento, mais do que fiel, você foi um advogado da marca, gerou buzz e estimulou a curiosidade de consumo de mais um consumidor.

Então, devemos esquecer a fidelidade? Acredito que “esquecer” seria uma palavra forte e perigosa. Vejo que, mais do que lutar para que o consumidor só compre na minha loja, devo investir em uma experiência de consumo única, inesquecível, para que, mesmo não sendo fiel, ele possa gerar um buzz, um testemunho positivo da marca por onde quer que ele vá.
É ilusão, nos dias de hoje, acreditar que o consumidor não irá fazer pesquisa de preço ou até mesmo consultar os amigos sobre uma nova opção de produtos e serviços. Porém, dentro desta briga de mercado, ganha quem for lembrado e admirado. As propagandas não possuem a mesma credibilidade que a opinião de um amigo, sobre a qualidade de uma determinada marca.

Dentro desta discussão, vale lembrar que algumas teorias e técnicas de venda, caem por terra. Vejamos o caso do consumidor que compra uma calça jeans, com o preço extremamente elevado, de uma marca famosa.
Se ele sair da loja com a sensação de que fez uma má compra, com a sensação de que foi coagido pelo vendedor, de que não foi forte o suficiente para reagir a uma compra por impulso, naquela loja ele não volta mais. Pode até continuar sendo advogado da marca, mas não comprará mais naquela loja.

Vejam como é complexa a construção da fidelidade e da lealdade. Antes de mais nada é preciso ter o foco sobre quem é o meu consumidor, garantir a venda de produtos de qualidade e, principalmente, fazer com que meu cliente saia da loja com a sensação de "custo x beneficio" realizada.
Com isso, agregarei lealdade e, por mais que ele visite meus concorrentes (não há fidelidade), ele sempre voltará na minha loja, pois é leal e sua experiência de consumo foi positiva.

Este tema é longo e abrangente. Mas é sempre bom pensarmos o que queremos entregar de valor para nossos consumidores: empurrar a venda pela venda, através de promoções cansativas e predatórias ou oferecer uma experiência de consumo única, gerando buzz e tendo advogados e testemunhas da marca, no mercado? Pense nisto!

Mirella Vegini (Mestre em Ciências da Linguagem, com MBA em Gestão de Marketing. Consultora em Comunicação de Marketing e Branding. Especialista em Marketing e Mídias. Twitter: @mirellavegini)

Fonte: Mundo do Marketing (http://www.mundodomarketing.com.br/)

Melhores práticas e dicas de utilização do E-mail Marketing

Ferramenta é fundamental para integrar comunicação, mas deve ser usada de forma moderada e com permissão dos usuários

É possível tornar a comunicação mais rápida, fácil e eficaz. Hoje, o e-mail marketing é um dos canais mais eficientes para complementar as ações de propaganda digital, já que usuários de redes sociais são leitores mais frequentes de e-mails. Além disso, plataformas móveis, como smartphones e tablets, estão se popularizando e tornando-se uma importante ferramenta para leitura de mensagens na web. Dessa maneira, é necessário entender como e-mails, redes sociais e dispositivos móveis se relacionam e traçar uma estratégia de comunicação.

“A comunicação com o público, seja promocional ou de relacionamento, se integrada aos diferentes canais, não só terá uma cobertura mais ampla, como também otimizará as chances de impactar o cliente. Como exemplo, se ele não teve a chance de ver a sua promoção em sua rede social preferida, de forma espontânea, recebeu o seu e-mail e, através dele, entrou em sua Fan Page”, analisa Regina Garrido, gerente de Serviços Avançados em Marketing Digital da Frontier Digital Business.

Como exemplo, um e-mail pode ser enviado com uma oferta especial para quem se cadastrou e incluiu o número do celular para utilizar este canal de comunicação. Alguns dias depois, a mesma empresa pode enviar um SMS com uma oferta mais agressiva. “Um concurso cultural pode prever a inscrição e participação através do envio de um SMS, com acompanhamento pelo site, e possibilidade de cadastro para receber resultados por e-mail. Para maior efetividade de sua campanha, a comunicação com múltiplos canais deve ser sequencial”, afirma Regina.

O e-mail marketing torna-se fundamental para a integração da comunicação: pela rastreabilidade/mensurabilidade, custo-benefício, encadeamento da comunicação, personalização da mensagem, praticidade e segmentação. O benefício de se mensurar resultados de interação possibilita identificar quais redes sociais têm mais sinergia com o público de sua empresa e definir estratégia que provoque resultados mais rápidos.

Para que a comunicação por e-mail seja realmente integrada às redes sociais, a dica, segundo Regina, é seguir a regra: conectar, compartilhar e anunciar. Conectar é inserir as redes sociais em sua página, levando o público-alvo a visitá-la, o que muitas empresas já fazem. Depois, incentivar a pessoa a compartilhar a sua promoção, conteúdo ou notícia nas redes sociais. E anunciar é incluir partes de mídias sociais e seu e-mail para tornar o conteúdo mais interessante, atrativo e dinâmico.

“Como exemplos, pode-se colocar, em seus e-mails, posts recentes de seu público nas redes sociais, adotar em seu e-mail uma comunicação visual “emprestada” das redes sociais, usando balões de conversa, avatares, grandes aspas, fotos do autor e ícones das redes sociais. E, para que a sua comunicação esteja integrada, preocupe-se com os formatos das peças de e-mail para leitura em dispositivos móveis. Outra dica é envolver o público em ações que o motive a indicá-las por e-mail, publicar em suas páginas nas redes sociais e compartilhar com seus amigos nas redes”, afirma Regina.

Há muitas redes sociais, como Orkut, Twitter, Facebook, YouTube, LinkedIn, entre outras, mas tudo depende dos objetivos de marketing. O mais importante é conhecer o seu público e saber ‘por onde ele anda’.

“Se o seu potencial cliente abandonou o carrinho de compra, automatize um e-mail com uma oferta mais agressiva para quem parou neste ponto do fluxo do seu e-commerce. Quer chamar a atenção por e-mail antes que ele delete sua mensagem? Identifique-se no nome do remetente de uma forma que ele o reconheça e adote um assunto interessante, sem ser apelativo demais, como colocar o preço no assunto”, orienta a especialista.

Cada vez mais o e-mail marketing está se profissionalizando. Segundo os Indicadores ABEMD de E-mail Marketing, 60% das empresas abordadas em estudo têm a intenção de investir numa solução de gestão e envio deste tipo de ferramenta, e 31% nos 6 meses posteriores à pesquisa. “A realidade da comunicação e relacionamento online é “aqui e agora”. A sua empresa já está preparada?”, questiona Regina.

Relevância e permissão
A dica mais importante é usar o e-mail marketing de forma moderada, com mensagens relevantes e de forma opt-in, isto é, com a permissão do usuário, segundo avalia Stamatios Stamou Júnior, CEO da eCentry, especializada em desenvolvimento de soluções tecnológicas para Gestão de Relacionamento Digital. “Não devemos esquecer de que é necessário também prover um mecanismo de descadastramento para permitir que o usuário deixe de receber mensagens caso deseje. Na prática, a boa comunicação, através de e-mail marketing, acontece quando o usuário deseja e aguarda receber suas mensagens”, afirma.

A segmentação da comunicação a torna mais relevante e assertiva, com consequente ROI mais atrativo. Se você falar com parte do seu público de forma direcionada, além de otimizar os resultados, não estará saturando as pessoas com uma alta frequência de e-mail, e uma comunicação que não é de fato para ele. 

“A segmentação não deve se basear só em dados de perfil (demográficos, socioeconômicos e geográficos), mas também em preferências e estilo de vida (psicográficos) e comportamento. Se for possível, faça uso de modelos preditivos, que é a análise de um conjunto de dados atuais e históricos para definir uma regra que permita predizer uma determinada predisposição de um outro perfil para a mesma ação. A quantidade de e-mails recebida por dia está cada vez maior. Como você vai atrair a atenção do seu público sem ser relevante para ele?”, enfoca Stamatios.

A personalização dessa ferramenta de comunicação é parte importante, mas não única. “Eu considero mais relevante manter uma comunicação adequada e segmentada. E-mail marketing está diretamente ligado à database marketing, ou seja, você consegue ter atributos em seu banco de dados que permitem fazer uma comunicação dirigida. Estes atributos podem ser desde sexo, idade e localização até interesses definidos pelo próprio usuário ou por seu padrão de compra”, explica o empresário.

O mobile marketing está associado principalmente ao uso de SMS na comunicação, porém, de acordo com Stamatios, há dificuldades neste processo, que variam desde o alto custo à restrição de envio por parte das operadoras. Com a crescente adoção dos smartphones, as pessoas passaram a ler mais e-mails nos telefones. “Os melhores smartphones permitem que os e-mails sejam lidos sem modificações no seu conteúdo, porém, se você usa ferramenta de e-mail marketing que identifica o leitor do usuário, pode-se filtrar e enviar comunicações mais condizentes com o espaço de leitura reduzido dos aparelhos.”

A grande vantagem do e-mail marketing como meio de comunicação é conseguir enxergar resultados e retorno de investimentos. “É possível saber como anda a taxa de leitura dos e-mails, taxa de cliques em links, reclamações e também medir resultados após o clique em um link. Você pode criar indicadores e assim mensurar até o ROI de uma campanha”, afirma o especialista.

Fonte: Portal HSM
01/07/2011

Expansão e perpetuação das Empresas Familiares


Consultor explica como a Governança Corporativa pode auxiliar a dirigir e monitorar a administração da empresa, visando aumentar o valor da sociedade

Todos os gestores, herdeiros e fundadores de empresas familiares já sabem que o número de conflitos existentes neste tipo de gestão é alto. Os membros da família passam a ser, também, funcionários, empregadores e colegas de trabalho, compartilhando entre si assuntos profissionais e pessoais. Para que não haja problemas, é necessário estabelecer limites que separem os laços familiares dos empresariais.

A história empresarial deste país registra que organizações familiares atuaram com baixo grau de profissionalização e estiveram permeadas por grandes conflitos, estabelecendo um estigma negativo perante o mercado. As vendas, fusões e mortes prematuras foram, por muito tempo, o principal destino dos negócios familiares.

No entanto, para o consultor Domingos Ricca, sócio-diretor da DS Consultoria Empresarial e Educacional, “cada vez mais as empresas procuram realizar planejamentos e adotar medidas que visem seu desenvolvimento e sua perpetuação”.

Ricca explica que alguns dos conflitos comuns nesse tipo de gestão são: a falta de transparência com os familiares proprietários que não trabalham na empresa, o tratamento distinto entre membros com direitos iguais e a falta de responsabilidade daqueles que estão na administração frente aos que não estão.

“Essas questões podem ser facilmente minimizadas com a adoção de alguns mecanismos”, defende o consultor. “Os empreendimentos baseados em Governança Corporativa, por exemplo, estão estruturados de forma a não deixar que ocorram esses problemas ou competições”.

Governança Corporativa é um sistema utilizado para dirigir e monitorar a administração da empresa, visando aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade. Para isso, ela define um melhor relacionamento entre herdeiros, fundadores e sócios (acionistas ou cotistas), baseando-se em seus princípios de transparência, equidade e prestação de contas.

A alocação desses procedimentos vinculados a Governança Corporativa perpetua a marca da empresa e garante sua sobrevivência no mercado, mantendo, assim, o sonho do fundador. “Além disso, também são estabelecidos programas de treinamentos para sucessores, reduzindo os riscos do processo sucessório e garantindo uma maior estabilidade empresarial”, afirma Ricca.

É importante criar um Conselho de Administração forte nas empresas familiares, visto que o mesmo será responsável por desenvolver as estratégias, fixando a orientação geral dos negócios da companhia. Com ele, será mais difícil ocorrer desvios de conduta por parte dos familiares envolvidos, pois os mecanismos de transparência tendem a ser eficazes.

O Conselho de Administração também dará ao fundador o direito de se afastar da empresa sem comprometer a perpetuação corporativa. O fortalecimento do Conselho permite a condução da gestão sem a perda dos aspectos culturais relevantes ou sem a conduta profissional indispensável à manutenção da estrutura empresarial.

Segundo o especialista, Governança Corporativa tem sido um tema de grande relevância para as empresas e investidores ao redor do mundo. “Uma empresa fica altamente reconhecida no mercado quando tem uma estrutura baseada em princípios de transparência e prestação de contas”.

 “As práticas de Governança Corporativa podem ser adotadas por empresas de qualquer porte. Quanto mais cedo a gestão for baseada e regulada pelos princípios de Governança Corporativa, maior será a chance de expandir e se perpetuar”, afirma Ricca.

Fonte: Portal HSM
08/06/2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

A Raiva - Rafinha Bastos

Você já foi mal atendido por um Operador de Telemarketing? Já ficou por vários minutos esperando por um atendimento, ou mesmo por um item de oferta, ou promoção especial, que não chega nunca!?! CUIDADO...

Precisamos estar atentos a tudo que ouvimos e falamos para que nenhum mal entendido ocorra. Assista o vídeo e tire suas próprias conclusões.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Treinamento BOPE


Treinamento BOPE

Expulsar os corruptos, identificar talentos e prezar pela qualidade técnica da equipe do BOPE. Esses eram os objetivos do Capitão Nascimento no Treinamento para agentes do BOPE. No vídeo, podemos observar a liderança Autocrática do Capitão, comandando seus comandados de forma plena e buscando a auto-disciplina e o comprometimento como as principais armas para formar uma equipe forte.



Estréia Frustrante


A seleção brasileira teve uma estréia frustrante na copa América. Frente à equipe da Venezuela, o time comandado por Mano Menezes não saiu do Zero. Críticas para todos os lados. No Brasil é assim. A Seleção tem por obrigação, ganhar todos os jogos e de preferência, goleando.
A pergunta que fica é: Como um time de ouro pode empatar com a fraca seleção Venezuelana? Ora, hoje o futebol está muito competitivo e, diga-se de passagem, que é bem mais fácil destruir jogadas que construir lances primorosos. Foi assim que nosso adversário jogou. Limito-se a destruir as jogadas e quando tinha espaço, avançavam ao ataque nos dando alguns sustos.
O certo é que o Brasil de Mano Menezes ainda não deslanchou. Particularmente, acho o Mano um excelente treinador, mas os resultados dele no comando da seleção, não justificam. Arrisco a dizer que se ele não conseguir o caneco da Copa América ele cai. Tem que trazer o título.
Quanto a Neymar e Ganso, acho muito cedo para falar, mas os dois precisam se empenhar mais. Talvez o nervosismo tenha atrapalhado, principalmente o Ganso. Acredito que no próximo jogo a dupla consiga re-editar as jogadas e consigam reverter em gols todo seu potencial.

Paulo Henrique

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Exemplo de Persistência


A Procura da Felicidade

Neste video podemos observar a persistência de um homem na busca por seus objetivos. Muitos obstáculos aparecem no caminho, mas com muita força de vontade e espírito de luta, ele os supera e alcança sua felicidade.

Muitas pessoas se deparam com situações semelhnates. É preciso ter motivação para superar as dificuldades e alcançar o sucesso.


Bom Final de Semana a todos,

Paulo Henrique


2011: Facebook propõe nova revolução na rede

A maior rede social do mundo anuncia a nova plataforma de comunicação que agrega ferramentas de mensagens instantâneas, redes sociais e e-mail em um único sistema. Mas o que tudo isso irá trazer de benefício para as empresas? Não é apenas um e-mail e sim a criação de uma plataforma que visa remodelar o modo como enviamos e-mails e conciliamos os conteúdos gerados por mensagens instantâneas e atualizações das redes sociais. É assim que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, define o novo produto, chamado Messages.

A proposta inicial é a de integrar e não substituir. Rumores apontavam que a empresa lançaria o produto para competir com os gigantes Google, Hotmail e Yahoo. Entretanto, o CEO explica que a evolução das empresas que oferecem sistemas de e-mails aos usuários podem, no futuro, colidir com as propostas da companhia.

Em entrevista à HSM Online, Leandro Kenski, CEO da Media Factory, comentou sobre a nova plataforma. Confira!

Portal HSM: Como vai funcionar essa nova plataforma de comunicação do Facebook?
Leandro Kenski: Trata-se de um serviço que integra e-mail a outros serviços, como chat e SMS, centralizando as conversas em um único histórico e em um novo formato que deve estimular outros mercados devido sua praticidade e diferencial.

Portal HSM: De que modo a empresa vem trabalhando essa nova proposta?
LK: O serviço de messaging da rede social prevê atender todos os usuários do Facebook, que já somam 350 milhões de pessoas que movimentam 4 bilhões de mensagens trocadas diariamente dentro da rede. O perfil de uso do internauta, geralmente, é de usar o serviço para conversas. Assim, a proposta é oferecer a esses usuários um endereço @facebook.com como um agregador de conteúdo independente do canal emissor (SMS, messaging interno ou e-mail), propondo ao usuário o agrupamento das mensagens em uma única conversação, dando, inclusive, suporte a anexos. Nos Estados Unidos, o novo sistema do Facebook começará a ser liberado ao longo dos próximos três meses, mediante convites.

Portal HSM: Como isso pode mudar ou afetar o uso das redes sociais?
LK: A estratégia do Facebook é muito ambiciosa, principalmente porque o e-mail tradicional já é quase um ancião do mundo da informática. E outro ponto importante para destacar é que o protocolo do correio eletrônico foi criado há, pelo menos, 20 anos, e, portanto, é um dos mecanismos das redes sociais que precisa evoluir. A dúvida é se o grau de engajamento dos usuários aumentará e, caso a ideia der certo, isso fará com que eles demandem essa agregação para outros canais e empresas. No entanto, é preciso se atentar que há a barreira das grandes corporações, que preferem ferramentas mais tradicionais.

Portal HSM: Como as empresas podem usufruir dessa plataforma ou do Facebook, de maneira geral?
LK: A elevação da presença digital nas organizações é um dos principais desafios para que elas realizem campanhas integradas de redes sociais com foco no aumento de visibilidade e branding online. E esta nova plataforma pode criar um canal de comunicação direto com o cliente, otimizando o relacionamento e aumentando o engajamento com a marca.

Portal HSM: Na sua opinião, por que o Facebook deu tão certo?
LK: O Facebook trouxe uma maneira fácil de manter os vínculos sociais com seus amigos e conhecidos.  Além disso, trata-se de uma plataforma em que vários desenvolvedores criam aplicativos que podem ser utilizados pelos seus usuários dentro da própria rede social.  Essa foi a maior ruptura em relação as redes sociais já existentes nos EUA, como MySpace e Friendster. Além disso, essa facilidade de acesso fez com que surgissem empresas desenvolvedoras de aplicativos que viraram febre no Facebook, como os jogos da Zynga, como o Farmville, Mafia Wars e outros, e que são utilizados por centenas de milhões de usuários ao redor do mundo.

Facebook em números

- Trata-se da terceira maior companhia de internet dos EUA, atrás apenas de Google e Amazon.

- Mesmo com capital fechado, a companhia atualmente tem valor de mercado estimado em U$$ 41 bilhões, segundo a Bloomberg.

- O facebook reúne hoje mais de 500 milhões de usuários, sendo que mais de 350 mi utilizam os serviços de mensagens e geram mais de 4 bilhões de mensagens por dia.

- A nova plataforma de comunicação levou 15 meses para ser desenvolvida e contou com uma equipe de 15 engenheiros que trabalharam no novo produto.

HSM Online

Nova classe média movimenta R$ 273 bilhões na internet por ano

Fecomercio debate o uso da internet pela classe C e as novas oportunidades desse mercado

A classe ‘C’ não é exceção, não é um nicho de mercado, é a realidade brasileira. A opinião é do sócio-diretor de A Ponte Estratégia, André Torreta, que, a convite da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). A novidade não está na chegada da Classe C no varejo digital, mas na força com que eles chegaram a esse mercado.

Segundo o presidente do Conselho de Tecnologia da Informação e Comunicação da Fecomercio, Renato Opice Blum, “o faturamento do e-commerce já é maior do que a soma de todos os shoppings de São Paulo”, contextualiza Blum com dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (e-PCCV), realizada pela Fecomercio em parceria com a e-Bit.

Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisa Data Popular, avalia que “a internet radicalizou o poder de escolha e de comparação de preços e produtos que o controle da inflação concedeu há 15 anos”.

Segundo ele, houve uma democratização da informação e, com ela, do poder de compra. “Há quatro anos, as pessoas se perguntavam se a classe ‘C’ estava na internet. Hoje, é impossível fazer qualquer plano de comércio sem considerar esta classe”.

De acordo com dados do instituto de pesquisa Data Popular, a classe ‘C’ é responsável por 78% do que é comprado em supermercados, 60% das mulheres que vão a salões de beleza, 70% dos cartões de crédito no Brasil e 80% das pessoas que acessam a internet.

“A nova classe média movimenta R$ 273 bilhões na internet por ano somente com seu salário, se considerarmos o crédito disponível à ela, esse montante dobra”, informa Meirelles. Mas a classe ‘C’ não impactou somente o e-commerce. Segundo dados da e-Bit, 50% das vendas realizadas no varejo tradicional são influenciadas por pesquisas de preço, opinião e informações sobre os produtos realizadas na internet.

De volta ao varejo digital, a e-Bit estima que, até o final do ano, o universo de brasileiros que realiza compras pela web deve alcançar 28 milhões de pessoas. “Os produtos mais comprados pela classe média na internet são: eletrodomésticos, informática, livros e telefonia celular”, comenta Pedro Guasti, diretor geral da e-Bit. “Em média, por mês, o gasto médio das famílias com renda de até R$ 3 mil é de R$ 321”, completa.

E como se deu o crescimento da utilização da internet por essa classe? Segundo Meirelles, é preciso entender que, enquanto a classe ‘A’ procura exclusividade, a classe ‘C’ está interessada em inclusão. “O custo de acesso é dividido entre várias pessoas que dividem uma rede via wi-fi”, explica. “Hoje, 50% da internet de banda larga é utilizada por esta classe.”

Já Torreta, de A Ponte Estratégia, avalia que a “digitalização” da nova classe média está se dando via celular, não pelo computador. “Há 230 milhões de linhas de aparelhos móveis no Brasil. Pulamos da pré-história para o smartphone.” Contudo, Torreta acredita que as empresas não estão preparadas para lidar com esse salto. “Todos estão falando de geração ‘Y’, mas isso não existe no Brasil. O pressuposto dessa geração é já ter nascido com o computador e, se muito, 10% da população se encontra nessa situação”, pondera.

Ele ainda avalia que as empresas falham em avaliar as motivações dos internautas. “Não somos o povo que mais acessa as redes sociais porque somos alegres ou calorosos, mas porque somos pobres. A conta de celular no Brasil é muito cara para ficar conversando, então usamos a rede que é mais barata.”

André Erthal, diretor de Service Experience do Instituto Nokia de Tecnologia, reconhece o potencial que o mercado de telefonia móvel tem e conta que já estão sendo desenvolvidos dispositivos para intensificar a experiência do usuário da web via aparelhos celulares, como telas mais flexíveis e que possam ser expandidas ou retraídas, dependendo da ocasião. Quanto ao custo, da telefonia móvel, ele defende que o governo deveria pensar a internet como uma questão social e que o maior determinante para os preços praticados são os impostos.

Mas se a classe ‘C’ e a internet estão revolucionando o consumo, também estão gerando novas oportunidades e estimulando novos empreendedores. Uma das ações que desponta nesse sentido é a Impulso, uma associação que disponibiliza microcrédito a microempreendedores que estão começando seu negócio.

“Seguimos o conceito de crowdfunding. Por meio da rede, juntamos recursos de diversas pessoas que estão dispostas a investir em startups e disponibilizamos esses recursos de forma simples e flexível”, explica a presidente da associação, Lina Maria Jaramillo.

Já a Solidarium Comércio Justo tem firmado parcerias para vender produtos que respeitem os preceitos do varejo sustentável em sites de grandes varejistas, como o Walmart. “É uma forma simples de gerar renda para comunidades e conscientizar o consumidor”, aposta Tiago Dalvi, presidente da Solidarium.

Portal HSM
17/06/2011

Internet transforma e aquece o mercado de turismo

 
 
Setor atrai empresas de outros segmentos, como Submarino, Saraiva e Americanas.com
A internet alterou profundamente o mercado de turismo no Brasil. Empresas como a Decolar.com, em operação desde 1999, dividem espaço com players mais novos, como o Viajanet, lançado há menos de dois anos, e o Hotel Urbano, que segue a tendência das compras coletivas. A competição do setor se torna mais acirrada com a expansão de grupos como Submarino, Americanas.com e Saraiva. As empresas passaram a atuar no segmento de turismo para atrair novos clientes e aproveitar o potencial de um mercado que, no geral, deve crescer 17,3% em 2011, segundo dados do Ministério do Turismo.
Não foram apenas as características do setor que mudaram com o desenvolvimento da web. O modo como os consumidores se relacionam com as empresas também sofreu alterações. Se antes uma viagem demandava pelo menos uma semana de pesquisa em agências de turismo, hoje esse tempo pode ser reduzido a um click. Há também novas ferramentas que permitem aos clientes compartilharem com outros sua satisfação ou descontentamento com as empresas do segmento.

Há 12 anos, quando a Decolar.com  iniciou suas operações no Brasil, o mercado era incipiente. Poucas pessoas compravam pela internet e o desafio da empresa era conquistar a confiança do consumidor. Para alcançar este objetivo, a agência de turismo online investe até hoje em tecnologia para a criação de ferramentas que facilitem a vida do consumidor. Este ano, a Decolar.com deve investir R$ 8,5 milhões em aperfeiçoamento tecnológico.

Buscadores e vendas

A estratégia da companhia é voltada principalmente para os sites de busca, como Google e Yahoo, que recebem 50% da verba destinada para ações de Marketing. “Hoje, quando alguém pretende viajar, o primeiro lugar que pensa para fazer uma pesquisa são os buscadores. É nesse momento que devemos captar os potenciais clientes, pois os mesmos já possuem um objetivo definido”, explica Alípio Camanzo, CEO da Decolar.com no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Trazer novos consumidores e fidelizá-los é outro desafio, mas também uma oportunidade para os players de turismo. Nos próximos seis meses, 31,6% dos brasileiros afirmaram que pretendem viajar, de acordo com dados do Ministério do Turismo. Com foco nesta perspectiva, empresas de outros segmentos como Submarino, Americanas.com e mais recentemente a Saraiva passaram a investir no turismo. Um dos elementos que podem colaborar neste processo é a confiança dos consumidores nestas marcas.

De olho no boom da internet, companhias experientes como a CVC, que completou 39 anos no último sábado, dia 28, passaram a investir no ambiente digital. Em 2001, a empresa criou sua primeira agência de viagens online e atualmente opera com 10 portais. A maior parte dos clientes, no entanto, ainda procura as lojas físicas para adquirir os serviços prestados pela operadora de turismo. Do total do faturamento, apenas 10% vêm das lojas virtuais.

Preço como diferencial

Já o ViajaNet é um dos exemplos de companhias que resolveram aproveitar o aquecimento do mercado online. A agência de turismo foi criada em 2009 e opera apenas na internet. No primeiro ano de atuação, a companhia obteve um faturamento de R$ 50 milhões. Para continuar crescendo, o Viajanet investe no potencial de consumo das classes C e D e espera quadruplicar o resultado de 2010 em 2011, alcançando o total de R$ 200 milhões.

A partir deste ano, a marca também começa a utilizar a comunicação offline para ampliar a sua atuação, com anúncios em impressos. “Uma das limitações da internet é que em alguns momentos não será possível crescer no ambiente virtual, pois estaremos atingindo os mesmos clientes. Para conquistar novos e desenvolver um recall mais forte para marca precisamos migrar para outros meios também”, afirma Alexandre Todres, Sócio-Fundador do Viajanet.

Uma das principais apostas das empresas na hora de se diferenciar e aumentar a participação de mercado é o preço, já que é critério de escolha para muitos internautas, principalmente entre aqueles que comparam ofertas em sites de busca. O pós-venda, entretanto, muitas vezes é deixado de lado. Proporcionar uma experiência de compra desagradável ao consumidor acaba sendo um risco para as marcas. Do mesmo modo que a web pode facilitar a vida dos clientes, ela também tem o poder de colaborar para arranhar a imagem das empresas.

Experiências compartilhadas

Na hora de optar por um serviço de turismo, a opinião de familiares e amigos é tão – ou mais – importante quanto o que as empresas falam. Para facilitar a escolha dos consumidores, foi criado o portal Trip Advisor. No site, os internautas compartilham suas experiências nos mais variados destinos. Há rankings com os melhores ou piores estabelecimentos, hotéis, restaurantes e o nível dos serviços prestados pelas empresas de turismo. Monitorar estes portais permite que as companhias conheçam melhor o seu público-alvo, suas necessidades e expectativas.
“O cliente hoje tem acesso a um número vasto de informações que pode utilizar quando pretende viajar. Ele pode conferir não somente os melhores horários e preços para voos, como também visualizar fotos do hotel onde estará hospedado, o nível de conforto e o que as pessoas estão dizendo a respeito do estabelecimento”, diz Alexandre Umberti, Diretor de Marketing e Produtos da e-bit, em entrevista ao Mundo do Marketing.

As redes sociais também são pontos de contato importantes. Além de canais de divulgação de promoções, sorteios e ações de Marketing, sites como Facebook e Twitter permitem o relacionamento com as marcas e possibilitam iniciar uma experiência de compra a partir de atrativos como jogos. Um dos exemplos é o game “Quer viajar comigo”, desenvolvido pelo Viajanet.

Compras coletivas criam oportunidades

Acompanhando as mudanças do mercado, há empresas que investem no conceito de compras coletivas com foco no setor de turismo. É o caso do Hotel Urbano, criado em dezembro de 2010. Em pouco tempo, o desempenho do portal superou as expectativas e hoje é o 8º site de compras coletivas do Brasil mais acessado, segundo o ranking do Bolsa de Ofertas, que monitora o segmento no país.
Algumas das prioridades do Hotel Urbano são o atendimento e a seleção de parceiros para evitar um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas do segmento: o mau atendimento. “Atualmente os sites de compras coletivas são muito conhecidos por tratar mal os clientes”, afirma Paulo César, Diretor do Hotel Urbano, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para evitar possíveis problemas, o Hotel Urbano monitora os consumidores desde sua saída até a chegada e estadia nos hotéis e pousadas parceiras do site. O objetivo é proporcionar uma experiência agradável e fazer com que os clientes retornem ao site para adquirir novos produtos. Outra vantagem dos sites de compras coletivas é a possibilidade de trabalhar a sazonalidade do setor de turismo.
Hoje, hotéis e pousadas procuram estes portais para promover suas marcas e trazer clientes em períodos de baixo movimento. Somente o Hotel Urbano recebe cerca de 50 convites por dia de empresas interessadas em firmar parceria.

Fonte: Mundo do Marketing (http://www.mundodomarketing.com.br/. A reportagem é de Cláudio Martins)

Observando o Mercado

Cada dia que passa mais dinâmico fica o mercado de trabalho. Pessoas em busca de oportunidades, empresas tentando serem mais competitivas e um consumidor exigindo qualidade e preços justos.

É muito interessante falar sobre o mercado e observar a postura das atuais organizações. Posturas extremamente distintas, algumas muito preocupadas com os padrões de qualidade de seus produtos, de seus serviços e em constante desenvolvimento de inovações. Outras, estão mais preocupadas com as vendas. Montantes financeiros e metas quantitativas são, para essas empresas, o principal foco do mercado. Não que isso não seja importante. Pelo contrário, mas precisamos observar os clientes. Conhecer seus desejos, suas necessidades, expectativas e mais que isso, ter um retrato fiel da demanda (Perfil atualizado dos consumidores). Isso definitivamente, ainda não é a principal preocupação da maioria das empresas.

A nível de Brasil, o cenário é de competição, mas muitos gestores ainda atuam como meros vendedores, focados exclusivamente no lucro. Para atuar neste novo mercado, precisamos ser mais que vendedores. Precisamos atuar como consultores, identificar desejos e necessidades (Jamais criar isso no Consumidor), e desenvolver mecanismos capazes de oferecer a nosso público, algo diferenciado, que atenda seus anseios e esteja dentro de um parâmetro de valor, no qual o cliente possa pagar.


A competição é notória, mas são poucas as empresas que têm foco na satisfação. Em pleno século XXI ainda existe muito gestor condicionado as metas quantitativas. PESSOAL VAMOS ACORDAR!!! Qualidade é o que se sente, não é o que se paga, ou o que ser ver. Muitas vezes, uma marca (nome) por si só, gera na mente do consumidor um conceito de qualidade consolidado. Estas empresas conquistaram este reconhecimento, mas precisam investir em inovação, em serviços de qualidade, que formam um conjunto capaz de gerar no consumidor satisfação e encantamento. O lucro é uma conseqüência.


Paulo Henrique
http://www.phtreinamentos.com/


O DNA da Inovação

Fábio Gandour, cientista-chefe da IBM do Brasil, questiona alguns conceitos sobre inovação e explica sobre algumas metodologias para monetizar ideias inovadoras
“Nosso País se beneficia pouco das inovações que faz e eu vim aqui exatamente para apresentar a vala que há entre inovação e ciência voltada para o negócio dentro das organizações”. Foi assim que Fábio Gandour, membro da Academia de Ciências de Nova York e líder do recém-anunciado laboratório de pesquisa da IBM Research Division no Brasil, se apresentou no último dia de palestras do Fórum HSM de Inovação e Crescimento, realizado nos dias 28 e 29 de junho.
Para explicar sua afirmação, o cientista fala que o empresário brasileiro é por si só inovador, mas peca na hora de mensurar e registrar projetos, explicando, por exemplo, que o País possui índices baixíssimos de registro de marcas e patentes criadas. E alerta que tal deficiência pode ser explicada também pela falta de medição do processo de criação como um todo.
“Falta às empresas brasileiras enxergar a ciência como negócio, dirigindo suas práticas operacionais única e exclusivamente para o retorno do que se está investindo”, diz Gandour.
Ele cita ainda como referência o DNA da Inovação, modelo criado pela cientista Ruth Ann Hattori, que define o modo como novas ideias devem ser trabalhadas para criar valor. Assim, Ruth propõe que a base da interação da empresa-mundo busque foco em seus players de mercado, adotando uma atuação estratégica que cria uma liderança capaz de proporcionar aos funcionários valores básicos, sinergia e diversão ao inovar.

Caminhos a seguir

Toda ideia inovadora deve possuir profundidade e clareza, abrangência e relevância, concisão e completude para sair do papel. Essas diretrizes norteiam o início das ações, mas são insuficientes para mudar o rumo de uma empresa. “A inovação sempre sustenta algum caráter novo e o maior desafio é aprender a medir os resultados para poder comparar os resultados sobre qual valor a ação proporcionou para seu cliente”.
Para ele, o maior problema no mercado brasileiro ainda são os processos fundamentados no achismo, que pode ser utilizado como o início de um estudo, mas que depois é fundamental usar a tecnologia e todos os recursos disponíveis para tornar a ação um processo evolutivo.
Por isso que a inovação pode ser simples, ou seja, a partir da incrementação de um produto ou de vários produtos que trazem em si novos atributos. Depois, a empresa pode tratar a inovação como uma estratégia competitiva, diferenciando o seu produto dos demais concorrentes. Por fim, é necessário mensurar o valor percebido pelo cliente.
Ao se pensar na implementação de projetos inovadores, deve-se ter em mente que o que é um sonho torna-se realidade nos dias de hoje e a tecnologia permite um avanço inovador da sociedade, a estética muda, mas a funcionalidade é a mesma.
Mas e o valor humano? O capital intelectual é o que importa e por isso o DNA da inovação representado pela professora Ruth Ann Hattori coloca as pessoas no núcleo da ação. É a partir das pessoas que surgem as lições aprendidas e definem-se métricas que monitoram resultados. São elas quem executam e implementam processos e realizam a comunicação entre os times de projeto para se manter o foco no valor esperado pelo cliente.

“Por isso que atento todos aqui para criarem grupos com foco, disciplina, dedicação e resiliência, oferecendo a eles espaço para a inovação, de modo que eles possam humanizar conceitos, controlando e mensurando a qualidade dos processos”, conclui Gandour.

Fonte: http://www.innovationnetwork.biz/mission/dna/dna_poster_large.html