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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Liderança - Programa Mundo S/A (Globo News)

liderar pessoas e obter os melhores resultados é o desejo de muitos gestores, gerentes e supervisores de equipes. Porém, nem todos os profissionais adotam um estilo de liderança participativa e focada em resultados. Há até que diga que liderança é algo nato, não pode ser aprendido? Você concorda?

Assista os vídeos abaixo e perceba um novo estilo de liderar pessoas a realizar tarefas com resposabilidade, boa vontade e em prol da satisfação e do bem comum.

Episódio 1:



Episódio 2:



"Exerça a liderança gerando conhecimento e autonomia a seus colaboradores"

Lembre-se:
"Os líderes mais produtivos não são aqueles que formam liderados, mas sim, aqueles que formam outros líderes"

Fonte: Globo News - Programa Mundo S/A

Paulo Henrique 

Liderança Feminina - Essencial para as atuais organizações

Valor compartilhado gera ciclo de benefícios para empresa e comunidade


Empresas híbridas devem ter foco estratégico para transformar custos em ações sociais valiosas

A sustentabilidade ganha atenção das empresas, mas os investimentos no plano social ou ambiental não faz sentido se atentar contra os objetivos econômicos de uma empresa. Por isso, surgem as empresas híbridas, capazes de realizar ações sustentáveis que gerem retorno econômico.

Para Newton Figueiredo, presidente Sustentax, em grandes empresas as ações possuem maior impacto, mas o objetivo continua a ser o de gerar retorno econômico. A mineradora Vale, por exemplo, atua em um segmento de grande interferência nos recursos naturais e conta com mecanismos de compensação ambiental previstos por lei.

Mas ao mesmo tempo em que empresas estabelecidas reforçam marcas e resultados com uma atuação mais sustentável, empresas do terceiro setor também podem ser bem sucedidas ao adotar o modelo híbrido.

Entretanto, é preciso entender a necessidade de se ter uma nova estrutura administrativa, que pagasse como em empresas privadas e possuísse políticas de RH e retenção de talentos.

Dicas para desenvolver o “hibridismo”

O professor Thomas Wood, da FGV-SP, relaciona em seu trabalho alguns tópicos que devem ser considerados e seguidos para aproximar uma empresa de um modelo de gestão híbrido:
•    Enfatizar e disseminar a história da organização ou organizações envolvidas. Identificar sua origem, principais marcos e eventos que permitam compreender a dinâmica e formação de características híbridas dentro do grupo;
•    Identificar grupos presentes na organização, assim como entender o espaço que ocupam. O mapeamento auxilia o entendimento de motivações e ações, ajudando a definir a melhor estratégia;
•    Identificar manifestações de hibridismo dentro do sistema objetivos da empresa (modelos, processos e procedimentos), bem como em sistemas subjetivos (cultura da empresa, identidade organizacional e discurso). O estudo permite encontrar focos nos quais a personalidade híbrida da empresa se manifesta com maior força;
•    Identificar possíveis pontos de conflito que possam ser gerados com a manifestação de caráteres híbridos;
•    Definir a melhor estratégia de intervenção.

Ciclo de benefícios

Segundo Figueiredo, grande parte dos gestores brasileiros ainda confundem Responsabilidade Social Empresarial (RSE) com filantropia.

Ele alerta que o modelo de negócios de uma empresa híbrida funciona quando as ações sociais são vistas como investimentos que geram benefícios sociais e retorno para a corporação, como no modelo de valor compartilhado proposto e gerado sob três formas, segundo Michael Porter,: reconceber produtos e serviços; redefinir a cadeia de valor; criação de ‘clusters’.

Redução de riscos

Empresas híbridas aprendem a investir na solução de problemas. “Na medida em que cada parte interessada passa a ter influência na taxa de risco da empresa, gerar valor a essas partes se torna condição de obtenção do seu resultado”, afirma João Francisco de Carvalho, presidente da consultoria em sustentabilidade The Key.

Para ele, o investimento social estratégico leva em conta o público que será atendido, as parcerias a serem estabelecidas, a natureza da atividade da empresa e a região onde serão implementadas as ações.

Portal HSM
19/12/2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Motivação das Aves

A busca pelas ideias que estão fora da empresa ajuda a reduzir tempo investido por colaboradores em pesquisa  e projetos. Leia mais.

A criação de ideias fora da empresa, a chamada Inovação Aberta, além de acelerar processos de inovação também os tornam mais produtivos. Esse movimento identificado pelo professor Henry Chesbrough, da universidade de Berkley, na década de 60, tem economizado tempo e dinheiro de muitas empresas, que buscam insights fora de casa. Isso porque, soluções trazidas de fora levariam muito mais tempo para serem desenvolvidas internamente.

Para o consultor e especialista em Produtividade Christian Barbosa, a Inovação Aberta ou a Terceirização de Ideias traz agilidade para a empresa, estimula equipes e aumenta a eficiência financeira. “É mais rápido criar as ideias fora da empresa do que dentro. É uma competição sadia entre o time interno e as pessoas de fora, pois estimula a equipe a ser mais produtiva para acatar as sugestões externas”, explica.

Outro ganho é a eficiência financeira, pois quando a empresa inova rápido, o retorno financeiro também vem mais rápido. Um exemplo é as empresas de software, que ao abrir o código da programação, recebe a colaboração de outros desenvolvedores. “Este processo é mais eficaz, pois aprimora um produto quando um usuário coloca suas próprias ideias e identifica problemas”, afirma Christian.

Vantagens para a empresa

Para as empresas, a economia em tempo é significativa, pois diferentes projetos podem ser desenvolvidos simultaneamente por várias empresas e posteriormente aproveitados por outras.
Algumas companhias brasileiras já seguem o caminho de buscar insights fora de casa. A Electrolux, desde 2003 promove concursos chamados Design Lab em todo o mundo, e na edição de 2011 recebeu 1300 projetos sobre o tema “Mobilidade Inteligente”.

“Esse concurso provoca jovens estudantes e recém formados de todo o mundo com temas desafiadores. É vantajoso para nós e para nossos fornecedores, pois nos mostra como essa juventude pensa o futuro”, relata Julio Bertola, diretor do centro de design da Electrolux no Brasil. Apesar do alto grau de inovação dos projetos, Bertola vê os concursos como um termômetro: “não são projetos para serem colocados no mercado hoje, são para mostrar uma tendência”.

E você, conhece cases de empresas que conseguiram reduzir seu tempo e aumentar sua produtividade utilizando a Inovação Aberta? Compartilhe aqui.

Portal HSM
08/09/2011

Empatia e emoção como modelos de negócio


 
Jagdish Sheth defende a construção de modelos alicerçados em valores como empatia e sob a ótica do novo capitalismo

Companhias amadas e admiradas por seus clientes e por seus acionistas e colaboradores possuem muito mais chances de atender bem ao mercado e manter negócios que sejam sustentáveis.

Partindo desse princípio, o professor birmanês Jagdish Sheth, da Goizueta Business School, da Emory University, na Georgia, Estados Unidos, inicia seu trabalho rumo à teoria das “empresas mais amadas” (adaptado do inglês Firms of Endearment). O especialista falará no Fórum HSM de Gestão & Liderança, em março do ano que vem.

Na definição do professor, essas empresas abraçam valores de afeto, cooperação, autenticidade, empatia e reciprocidade para gerar lealdade e alinhamento estratégico entre seus acionistas e empregados.

O modo com que essas empresas atendem necessidades tangíveis e intangíveis de seus mantenedores as tornam mais preparadas para enfrentar períodos difíceis e colher lucros em períodos de bonança.

Novas regras em um novo capitalismo

A economia de consumo está passo a passo abandonando seu ciclo de materialismo desenfreado. A mudança leva acionistas a exigir de empresas maior atenção e compromisso social, ao mesmo tempo em que consumidores muitas vezes “boicotam” empresas que não demonstrem dedicação a esses novos valores.

É necessária a mudança de valores dentro das companhias, rumo ao caráter de “empresa amada”, mesmo que houver alguns mitos em relação às mudanças de comportamento necessárias para criação de relações de afeto e lealdade entre clientes e investidores:

•    O medo é um forte impulsionador de mudanças;
•    Dar as pessoas dados de fácil comprovação é uma técnica eficiente para estimular mudanças de comportamento;
•    Mudanças mais lentas são mais eficientes que as repentinas;
•    Após certa idade, as pessoas não mudam.

Para Sheth, a mudança rumo à criação de empresas admiradas só pode ocorrer se as companhias reconhecerem o fato de que toda a realidade possui caráter pessoal e é influenciada por relações afetivas.

Admiração em diversas esferas

A criação de empresas amadas passa por novos paradigmas de postura entre diversas esferas, segundo Sheth, entre elas as massas, os funcionários e colaboradores e também acionistas, sócios e parceiros.

Na esfera das massas e do consumidor, Sheth fala a respeito de uma nova era de desordem, onde o poder da informação está nas mãos das massas e o conceito de “formador de opinião” se tornou descentralizado.

Qualquer um pode formar opiniões e difundi-las tendendo ao infinito. O diálogo tomou o lugar da comunicação unilateral, exigindo novos princípios por parte das empresas:

•    Estabelecimento de relacionamentos positivos (ou reforço de existentes) antes mesmo de se avançar sobre os negócios;
•    Demonstração da possibilidade de falhas e da vontade de corrigi-las;
•    Adotar uma empatia recíproca, inclusive mostrando unicidade dessa empatia entre acionistas e investidores;
•    Conduzir diálogos com reciprocidade e transparência.

A nova realidade não atinge apenas o consumidor, mas as massas que conduzem o trabalho diário nas companhias.

Sheth fala a respeito do declínio e queda da mão-de-obra assalariada enquanto conceito capitalista. As pessoas hoje querem mais do que salários, querem estar satisfeitas em suas necessidades sociais e também encontrar significado no trabalho que realizam.

Por isso, empresas amadas são lugares agradáveis e interessantes para se trabalhar e podem se dar ao luxo de ser seletivas em seu processo de recrutamento. Sheth acredita que quatro elementos podem gerar confiança e amabilidade em colaboradores:

•    Respeito ao individual – considere o funcionário como um ser único e o encoraje a participar das decisões;
•    Transparência – divida o bom e ruim com seu colaborador;
•    Estímulo ao trabalho em equipe;
•    Compromisso – conceda autoridade e responsabilidades em igual medida.

Sheth comenta, ainda, três características-chave que constituem o ambiente de trabalho em empresas amadas: a diversão, o equilíbrio e flexibilidade e a qualidade de vida.

Por fim, Sheth coloca a emoção como modelo de negócios. Segundo ele, entre acionistas e sócios de uma companhia, há o contrato legal, formalizado e compromissado com resultados financeiros, quantitativo e explícito.

Contudo, não se pode deixar de lado o contrato emocional: mais e mais as pessoas investem em empresas nas quais confiam e com as quais se identificam, e isso reflete valores qualitativos, implícitos e intangíveis.

Portal HSM
05/12/2011